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Comprar ou não comprar eletrodomésticos usados? Eis a questão

Comprar eletrodomésticos usados é uma atitude cada vez mais comum, e que nem sempre se prende com a poupança de dinheiro, mas também com o facto de ser mais sustentável. Mas quando é que vale a pena investir num aparelho que já teve outra vida? E os meus direitos enquanto consumidor, são exatamente os mesmos? O Ekonomista explica-lhe.

Comprar ou não comprar eletrodomésticos usados? Eis a questão

Nem sempre existe o orçamento desejado para comprar o equipamento que gostaríamos, faz notar o Ekonomista. Assim, por vezes, há muitas famílias que acaba por optar por o aparelho que está dentro das suas possibilidades, mesmo que isso implique a aquisição de eletrodomésticos usados ou recondicionados.

Mas a verdade é que, nalguns casos, este tipo de equipamento não fica em nada atrás de um aparelho novo e ainda permite poupar alguns euros, saliente-se.

Contudo, quando é que vale a pena investir num aparelho que já teve outra vida? E os meus direitos enquanto consumidor, são exatamente os mesmos? O Ekonomista explica-lhe.

Comprar eletrodomésticos usados é uma atitude cada vez mais comum, e que nem sempre se prende com a poupança de dinheiro, mas também com o facto de ser mais sustentável.

Sublinhe-se que a Comissão Europeia aprovou, no início do mês de outubro de 2019, um pacote de medidas que farão com que, a partir deste ano, todos os eletrodomésticos colocados no mercado sejam mais duráveis, amigos do ambiente e fáceis de reparar.

Assim, para o Ekonomista, nos próximos anos a venda de eletrodomésticos usados poderá crescer ainda mais, sendo que, além do fator ambiental, há muitas outras vantagens em optar pela compra de aparelhos que já tiveram uma vida antes.

1. São mais baratos

Esta é a maior vantagem de todas e que não dá para refutar, afirma o Ekonomita. Mesmo com as promoções existentes, os eletrodomésticos usados são mesmo mais baratos do que os novos.

2. Não paga juros

magine que compra um equipamento usado diretamente à pessoa, mas não pode, ou não lhe dá jeito, gastar o dinheiro na totalidade de forma imediata.

Tem sempre a possibilidade de acordar o pagamento de forma faseada e sem pagar mais por isso, como acontece com o pagamento a prestações numa loja convencional.

Nem sempre os defeitos são graves

Há pessoas que descartam eletrodomésticos para substituí-los por um modelo mais recente ou porque vão remodelar alguma divisão da casa e querem algo que combine com a nova decoração.

Nesse caso, os eletrodomésticos usados ainda têm muita vida para viver e poderão ser muito úteis a outra pessoa. Além disso, existem várias lojas onde pode comprar eletrodomésticos com defeito estético a preços inferiores do que quando comprados novos.

Ainda assim, realça o Ekonomista que esses defeitos são geralmente originados pelo transporte e/ou logística, ou seja, riscos, toques e até a simples falta de embalagem de cartão.

4. Boa opção para os fãs de peças vintage

Normalmente, a maior parte das peças associadas a este estilo, sejam elas de decoração, sejam de eletrodomésticos, são realmente itens usados.

Por isso, a compra de artigos em segunda mão é uma boa solução para quem procura este estilo. É certo que poderá não encontrar todas as funcionalidades que teria num eletrodoméstico novo, mas certamente terá algo mais original.

Contudo, tenha atenção para os consumos destes aparelhos que quanto mais antigo for, mais eletricidade tende a consumir, por isso, vale a pena certificar-se antes da eficiência energética do aparelho, "não vá o barato sair mais caro", alerta o Ekonomista.

5. É uma atitude mais sustentável

No que diz respeito a ser mais ecológico e a ter um comportamento mais sustentável, sem dúvida que o tema da compra de eletrodomésticos usados ganha uma outra dimensão.

Comprar um item em segunda mão permite salvá-lo de um destino menos amigo do ambiente, nomeadamente ser colocado num qualquer aterro, algo que tem um grande impacto ambiental e que pode ser evitado.

6. Estão abrangidos por garantia

Sabia que os artigos usados também têm direito a garantia? Pergunta o Ekonomista.

O período estipulado legalmente é de dois anos, sendo que, nalguns casos, pode ser de apenas um ano, se houver acordo entre as ambas as partes nesse sentido.

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