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Mercado residencial rumo ao arrendamento, mas vira costas à compra

Savills, consultora imobiliária internacional, ao analisar 19 mercados europeus, prevê que o arrendamento venha a conquistar cada vez mais terreno à compra, estabelecendo-se um novo padrão de consumo.

Mercado residencial rumo ao arrendamento, mas vira costas à compra

Durante a pandemia, o setor residencial manteve-se relativamente estável, comparativamente a outros segmentos, revela a Savills, de acordo com o seu recente estudo a 19 mercados europeus, quando consideradas as "incertezas que ainda persistem acerca do futuro e as dificuldades financeiras sofridas por muitas pessoas."

Em comunicado enviado aos jornalistas, a Savills afirma prever que o arrendamento poderá conquistar cada vez mais terreno à compra, estabelecendo-se, desse modo, um novo padrão de consumo.

Nesse sentido, espera-se que o arrendamento se afirme cada vez mais como uma tendência, e também como uma necessidade, principalmente para as camadas mais jovens da população, sublinhe-se.

Lojas: Há cada vez mais procura, mas ainda pouca oferta

Já quando analisada o ramo da logística no mercado europeu, "foi possível observar uma notória transformação", afirma a consultora imobiliária. O segmento logístico, que nunca antes havia sido capaz de captar mais do que 12% do volume total de investimentos imobiliários, conseguiu, neste primeiro trimestre alcançar uma porção de 44% do total de investimentos. Este aumento de interesse fez subir o nível de competição entre investidores e fez descer as yields para níveis inéditos, note-se.

Os níveis de ocupação de espaços logísticos são cada vez maiores e as rendas prime estão em trajetória ascendente. A cada vez maior escassez de espaço para instalações logísticas perto das grandes cidades está a fazer subir os preços das rendas, lê-se no mesmo comunicado.

No entanto, e em sentido contrário com a tendência verificada na maioria das capitais europeias, em Lisboa, as prime yields do segmento de logística não sofreram alterações, mantendo-se ao mesmo nível dos valores registados no primeiro trimestre de 2020 e figurando como as mais elevadas da Europa, a 6,25%.

Para Pedro Figueiras, Industrial and Logistics Associate Director, "o outlook para o ano é de que o nível de procura se mantenha elevado, portanto, é possível antecipar um aumento dos níveis de take up." Acrescentado que, em contrapartida, "a oferta vai-se manter insuficiente, logo a pressão no sentido da subida de rendas irá ser mantida, sendo expectável que se materialize em várias zonas ao longo do ano.”

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