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Lisboa: Preço das casas para arrendar regista a 3.ª maior descida do país

Na capital portuguesa, os preços de arrendamento caíram 9,8%, em maio de 2021. Ainda assim, Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa (13,3 euros/m2), revelam dados do idealista.

Lisboa: Preço das casas para arrendar regista a 3.ª maior descida do país
Notícias ao Minuto

09:00 - 01/06/21 por Notícias ao Minuto 

Casa Preços das casas para arrendar

O preço de arrendamento desceu em nove capitais de distrito, com Lisboa (9,8%), a ser a terceira maior descida do país. Mas foram Braga (14,6%) e Viana do Castelo (11%) que ocuparam os dois primeiros lugares da lista, de acordo com o índice de preços do idealista, enviado em comunicado ao Notícias ao Minuto. A acompanhar esta descida de preços seguem-se Évora (7,2%), Faro (7%), Leiria (6,1%), Castelo Branco (2%), Porto (1,9%) e Viseu (0,8%).

Por outro lado, os preços aumentaram em Ponta Delgada (9,7%), Coimbra (6,4%), Setúbal (5%), Aveiro (2,1%), e Funchal (1,3%).

Contudo, Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa (13,3 euros/m2). Porto (10,7 euros/m2) e Faro (8,5 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (4,4 euros/m2), Viseu (5,1 euros/m2) e Viana do Castelo (5,2 euros/m2).

Note que para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do portal. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado. 

Em Portugal, os preços das casas para arrendar desceram 6,3% em maio de 2021, face ao mesmo mês de maio do ano passado. No final do mês de maio deste ano, arrendar casa tinha um custo de 11 euros por m2. Já em relação à variação trimestral, a descida foi de 0,8%.

Durante o último ano, os preços das casas para arrendar desceram na Área Metropolitana de Lisboa (8,2%), no Alentejo (5,3%), no Algarve (3,5%) e no Norte (2,1%).

Em sentido inverso, foi na Região Autónoma dos Açores onde se assistiu a uma maior subida dos preços (22%), seguida pela Região Autónoma da Madeira (3,8%) e Centro (3,5%).

Ainda assim, a Área Metropolitana de Lisboa, com 12,5 euros por m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Norte (9,3 euros/m2), Algarve (9,2 euros/m2), e Região Autónoma da Madeira (8 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (6,4 euros/m2), o Alentejo (6,5 euros/m2) e a Região Autónoma dos Açores (7,2 euros/m2), que são as regiões mais baratas, lê-se em comunicado.

Por referência aos distritos analisados, as maiores descidas durante a pandemia tiveram lugar em Braga (13,6%), Viana do Castelo (13,2%), Lisboa (8,5%), Faro (-3,5%), Leiria (2,8%) e Porto (1,2%).

Em sentido contrário, subiram na Ilha de São Miguel (23,3%), em Viseu (15,7%), Coimbra (5,1%) e Ilha da Madeira (3,6%). Seguem-se na lista Castelo Branco (2%), Aveiro (1,2%), Santarém (0,5%) e Setúbal (0,2%), lê-se no mesmo comunicado. 

Sublinhe-se que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (12,8 euros/m2), seguida pelo Porto (10 euros/m2), Faro (9,2 euros/m2), Setúbal (8,5 euros/m2) e Ilha da Madeira (8 euros/m2). Arrendar casa na Ilha de São Miguel custa 7,5 euros/m2, em Évora 7,2 euros/m2, Coimbra 7,1 euros/m2, Aveiro 6,8 euros/m2 e Braga 5,9 euros/m2.

Revelam ainda os mesmos dados que os preços mais económicos encontram-se em Vila Real (4,4 euros/m2), Castelo Branco (5,1 euros/m2), Santarém (5,1 euros/m2), Viana do Castelo (5,2 euros/m2), Viseu (5,3 euros/m2) e Leiria (5,8 euros/m2).

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