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"ELPRE prevê 143 mil milhões investidos até 2050. Temos trabalho a fazer"

De acordo com as previsões da Estratégia de longo prazo para a renovação dos Edifícios, dos 620 milhões do PRR, apenas 143 mil milhões serão investidos, até 2050, dos quais 110 mil milhões serão para o setor residencial.

"ELPRE prevê 143 mil milhões investidos até 2050. Temos trabalho a fazer"
Notícias ao Minuto

10:22 - 20/04/21 por Ana Rita Soares 

Casa Edifícios

Realizou-se esta terça-feira o webinar:  “Investimento em Sustentabilidade no Imobiliário Português”, lançado pelo Diário Imobiliário, com o tema 'Como serão geridos e para quem serão dirigidos os 620 milhões de euros destinados a melhorar a eficiência energética de edifícios destinados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)?' a abrir o debate.

Nuno Malheiro, CEO da Focus Group, foi um dos intervenientes deste webinar que desperta, ainda, outras questões relacionadas com os desafios do mercado imobiliário. 

"Importa o setor imobiliário (promotores, projetistas e construtores) assuma definitivamente que o paradigma mudou", começa por revelar Nuno Malheiro.

Recorde-se que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem 620 milhões de euros destinados a melhorar a eficiência energética de edifícios, dos quais 300 milhões são para residências.

Ainda assim, destes 620 milhões, a Estratégia de longo prazo para a renovação dos Edifícios (EPRE) prevê apenas que 143 mil milhões serão investidos até 2050, dos quais 110 mil milhões estão destinados ao setor residencial.

"Teremos muito trabalho a fazer", afirma o CEO. "O mercado começa a exigir, a regulamentação começa a obrigar, mas sem apoios e incentivos será mais difícil mudar mentalidades". Para Nuno Malheiro, é necessário que o setor imobiliário se baseie na qualidade dos projetos e que considere as preocupações de sustentabilidade.

Os apoios do PRR centram-se na recuperação dos edifícios existentes, refere o CEO. Nesse sentido, uma das estratégias que deve ser adotada, recai na necessidade de os governos terem, assim, de perceber que, pelos menos durante um período transitório, que terá de haver outro tipo de apoios que premeiem os edifícios, novos ou remodelações que contribuam para estes objetivos (de eficiência energética).

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