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Novo mínimo histórico nas novas operações de empréstimos à habitação

Nas novas operações de empréstimos a particulares para habitação, a taxa de juro média desceu para 0,76%, em fevereiro.

Novo mínimo histórico nas novas operações de empréstimos à habitação

Nas novas operações de empréstimos a particulares para habitação, a taxa de juro média, em fevereiro, desceu 1 pb, para 0,76%, o que estabelece um novo mínimo histórico, pelo sétimo mês consecutivo.

O Banco de Portugal (BdP) divulgou esta quarta-feira, no Bpstat, as estatísticas de taxas de juro de novas operações de empréstimos e depósitos relativas a fevereiro de 2021.

Em alta, em fevereiro, estiveram os volumes de novas operações de empréstimos para habitação que aumentaram para 999 milhões de euros, acima dos 968 milhões do mês anterior e dos 919 milhões homólogos, indica o BdP.

Também é atingido um novo mínimo histórico, nas taxas de juro de novas operações de depósitos, nos novos depósitos de particulares, até um ano, onde a taxa de juro média desceu 1 pb, para 0,06%.

Duração média dos novos empréstimos à habitação aumenta em 2020

Os bancos estão a cumprir de forma generalizada os limites recomendados pelo Banco de Portugal (BdP) na concessão de novos créditos, mas em 2020 registou-se um aumento da maturidade média dos empréstimos à habitação para 33,2 anos, noticia a agência Lusa.

O Relatório de Acompanhamento da Recomendação macroprudencial sobre novos créditos, divulgado esta quarta-feira, conclui, relativamente a novos empréstimos que, ao longo de 2020, houve uma "melhoria do perfil de risco" dos beneficiários dos empréstimos e um "cumprimento generalizado" dos critérios de concessão de crédito cuja observação passou a ser recomendada a partir de julho de 20218.

Sublinhe-se que em causa estão critérios que impõem limites relacionados com a taxa de esforço, com o valor do crédito face ao valor do imóvel do LTV ('loan-to-value') e ainda com a maturidade média dos empréstimos, sustenta a agência Lusa. A duração média dos empréstimos à habitação deve ser, no máximo, de 40 anos, com a Recomendação a indicar que baixe de forma gradual para os 30 anos até ao final 2022.

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