Produzido entre 1948 e 1990, o Citroën 2CV tornou-se num ícone dos automóveis. Era um veículo de baixo custo, que contribuiu para tornar os carros acessíveis a pessoas com rendimentos mais baixos.
Num momento desafiador para a indústria automóvel a vários níveis, a Citroën quer recuperar esse espírito, considerando importante que a mobilidade individual esteja ao acesso de mais 'carteiras'.
Numa entrevista à publicação britânica Autocar, o diretor-executivo do fabricante, Xavier Chardon, recordou essa intenção do 2CV original em democratizar o acesso ao automóvel.
E frisou: "O meu dever é levar este 'briefing' para 2025 e 2026, porque é importante tornar a mobilidade elétrica acessível outra vez".
A ideia do dirigente, que entrou em funções em maio, é incutir "o 'ADN' e o espírito" do 2CV original "nos futuros carros" da Citroën: "Foi a primeira experiência de ter acesso a mobilidade e liberdade individual. Este é o tipo de liberdade que temos de reinventar de 2026 a 2030", disse.
No entanto, segundo a mesma publicação, um novo Citroën com inspiração no 2CV não está na calha para este ano.
Em janeiro passado, surgiram rumores sobre o fabricante estar a equacionar o 'ressuscitar' do histórico modelo - tal como recentemente fez a Renault com o 4 E-Tech e o 5 E-Tech. Contudo, a Citroën desmentiu-os rapidamente.
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