Depois de em maio passado Xavier Chardon se tornar no novo diretor-executivo, a Citroën prepara-se para uma espécie de 'revolução' na sua marca e no rumo futuro, que será desvendada já em dezembro em Paris.
A informação é adiantada pela publicação britânica Autocar, que falou recentemente com o dirigente - num altura em que há quem considere que não há muita clareza na Citroën.
No período entre 2026 e 2030, Xavier Chardonet considera que haverá a necessidade de "reinventar" a "mobilidade e liberdade individuais" - com 'inspiração' no exemplo definido pelo mítico 2CV original.
Em termos de quantidade de modelos na gama, o líder dos gauleses mencionou à Autocar o caso da Tesla, em que a estratégia é ter "a resposta certa" e não necessariamente quantidade. Os segmentos B e C continuarão a concentrar a aposta do fabricante.
Mobilidade acessível
A União Europeia quer fomentar o desenvolvimento de automóveis elétricos mais pequenos e acessíveis no espaço comunitário, o que o CEO da Citroën vê como uma "forte oportunidade" para o construtor e "para a Europa democratizar os carros".
Xavier Chardon comentou com a já mencionada publicação britânica: "Acreditamos que trazer algo próximo do 'kei car' japonês, acessível, elétrico e fabricado na Europa, faz sentido. E faz muito sentido para a Citroën. Está na nossa pegada".
O líder do fabricante francês assumiu igualmente: "É extremamente importante tornar a mobilidade individual acessível novamente".
Quanto à abordagem que a Citroën terá, Xavier Chardon quer "definir a marca para satisfazer e antecipar o que os clientes querem" e uma resposta "com o 'ADN' da empresa. Propõe, também, "mais espaço a um preço mais acessível".
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