A fábrica de Kolín, na Chéquia, vai receber a produção do novo carro elétrico (BEV) da Toyota na Europa. O espaço será aumentado, num investimento de centenas de milhões de euros.
O anúncio aconteceu esta quarta-feira, numa cerimónia formal nas instalações do governo da Chéquia. Estiveram presentes o primeiro-ministro do país, Petr Fiala, assim como o ministro da Indústria e do Comércio, Lukáš Vlček, para além do presidente da Toyota Motor Europe - Yoshihiro Nakata.
A fábrica Toyota Motor Manufacturing Czech Republic (TMMCZ) em Kolín vai ser expandida de 152 mil para 173 mil metros quadrados de modo a ter espaço para a produção do automóvel e das baterias. Terá, também, novas oficinas de pintura e soldadura.
Toyota investe quase 700 milhões de euros
O investimento ronda os 680 milhões de euros, financiado através de novas despesas de capital. O governo checo avança com 64 milhões de euros para uma infraestrutura dedicada à montagem de baterias.
A fábrica da Chéquia já constrói os Toyota Aygo X e Yaris Hybrid, conseguindo produzir cerca de 220 mil viaturas por ano. Com fabrico naquele país desde 2002, já saíram mais de 4,5 milhões de viaturas da Toyota das linhas de montagem checas. Até 2024, o espaço já tinha recebido mais de 1,3 mil milhões de euros de investimentos.
A Toyota não esclareceu quando é que a intervenção na fábrica estará concluída, quando começará a produção ou a designação deste novo modelo elétrico que irá 'nascer' na Chéquia.
Yoshihiro Nakata afirmou num comunicado: "Esta nova produção de veículos elétricos com bateria é um testemunho da dedicação dos nossos funcionários e da visão partilhada com o governo checo para fazer avançar a mobilidade sustentável e inovação. Agradecemos totalmente este investimento, o apoio histórico e o reconhecimento da Chéquia, e o nosso contributo para a sociedade checa irá continuar como 'a melhor empresa da cidade'. Este projeto de tecnologia avançada irá melhorar a nossa presença no mercado europeu e contribuir, a par das nossas outras soluções, para um transporte mais eficiente".
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[Notícia atualizada às 14h19]