O diretor executivo da Repsol, Josu Jon Imaz, discursou, no passado semana, no Foro Gipuzkoa, iniciativa promovida por El Diario Vasco, no qual disse não acreditar que a União Europeia venha a conseguir proibir o uso de motores de combustão, a partir de 2035.
Para o empresário, a decisão inicial foi "profundamente errada", pelo que, "felizmente", a União Europeia já está a procurar revertê-la, devido à pressão de "governos como o de Alemanha e Itália": "O problema é que, a cada ano que passa sem tomar essa decisão, estamos a provocar um dano irreparável ao setor automóvel".
Nesse sentido, o espanhol apelou aos responsáveis políticos que sejam "agnósticos com as tecnologias e utilizar todas aquelas que sirvam para reduzir as emissões, sem preconceitos ideológicos", dando, inclusive, um exemplo concreto.
"Hoje em dia, um carro com um combustível diesel renovável e um motor de combustão, emite menos CO2 durante o seu ciclo de vida do que um carro elétrico", começou por afirmar, em declarações reproduzidas pela agência noticiosa EFE.
"Não há nenhum dado técnico que conclua que, neste momento, um carro elétrico na Alemanha emita, com o mix elétrico alemão, menos CO2 do que um carro a gasolina híbrida, no mesmo país", completou.
Leia Também: Hyundai quer conquistar Portugal com elétrico de 19.250€: "Opção única"