Acusada de exportar máquinas e peças diretamente para a Rússia, a Haas esclareceu esta quinta-feira que não violou as sanções impostas à Rússia, que visava a não exportação de produtos a partir dos EUA.
"A 3 de março de 2022, logo após a invasão russa à Ucrânia, a Haas Automation encerrou, na sua totalidade, o seu relacionamento com o único distribuidor independente existente na Rússia e na Bielorrússia, Abamet Management", informou a Haas, através de comunicado.
Conforme tinha sido avançado pela estação de televisão norte-americana PBS, existiam 18 máquinas da Haas a serem utilizadas na Rússia, mas a empresa americana explicou que estas foram enviadas para o país antes das sanções entrarem em vigor.
"As 18 máquinas mencionadas na reportagem deixaram a fábrica da Haas Automation antes da invasão russa à Ucrânia", menciona o comunicado da empresa norte-americana, que detém os direitos da equipa da Fórmula 1.
Recorde-se que no arranque da guerra da Ucrânia, a Haas tomou a decisão de cortar com todo o investimento vindo da Rússia, mais concretamente com o dinheiro que Dmitry Mazepin injetava, através das suas empresas, na equipa. Nikita Mazepin, filho e piloto da Haas durante a época de 2021, acabou por ser demitido e não realizou qualquer corrida em 2022, tendo sido substituído por Kevin Magnussen.
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