É um ícone da indústria automóvel e marcou gerações, principalmente nos anos 80 e 90. Falamos do Fiat Uno, um dos modelos mais icónicos da marca italiana que está de parabéns por completar 40 anos de história.

Apresentado em 1983 em Itália, o pequeno citadino fez a delícia de milhões de pessoas. O sucessor do Fiat 127 foi desenhado pela Italdesign de Giorgetto Giugiaro e o sucesso foi quase imediato: em 1984 venceu o prémio Carro do Ano.

Quando surgiu e foi apresentado ao mundo trazia opções de três e cinco portas, tal como um motor a gasolina de quatro cilindros em linha, capaz de debitar 45 cv de potência. A sua velocidade máxima era de 140 km/h graças aos seus 700 kg. Ao longo dos anos, a Fiat foi atualizando os blocos que equipavam o Uno, mas o mais potente da história foi o Uno Turbo i.e.

A versão mais potente da gama Uno tinha um motor 1.3 turbo, capaz de debitar 105 cv. De referir que até há bem pouco tempo um Uno Turbo i.e. português, de 1988, foi vendido nos EUA por cerca de 14.500 euros.

Feitas as contas, a produção em Itália durou 11 anos e foram praticamente colocados a circular seis milhões de unidades em todo o mundo. No entanto, se na Europa o Uno deixou de ser comercializado, o mesmo não se pode dizer noutros países. No Brasil, por exemplo, a produção do Fiat Uno durou até 2021. Em dezembro desse ano, foi anunciada uma versão de despedida com uma produção de apenas 250 unidades. Dava pelo nome de Uno Ciao.

Com a máxima "Pequeno por fora, Grande por dentro", o Uno manteve-se 'vivo' durante 37 anos pelo mundo fora. E com quase 10 milhões de unidades produzidas durante todo esse tempo - é o oitavo automóvel mais produzido do mundo -, a verdade é que o mítico nome pode regressar... em formato SUV.

Para substituir o 500X, a Fiat deverá lançar no mercado europeu um SUV que poderá chamar-se de Uno Cross.

Poderá ser construído com recurso à plataforma CMP e terá uma variante 100% elétrica. Contudo, a informação ainda carece de confirmação oficial por parte da marca transalpina, mas os rumores apontam para que este modelo tenha uma dimensão semelhante à do Opel Mokka.

Não faltará muito tempo até haver certezas, mas mesmo que a nomenclatura seja recuperada, será difícil para que um novo modelo consiga marcar tantos milhões de pessoas como o original.

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