Nikita Mazepin foi demitido pela Haas antes do arranque da temporada de Fórmula 1. Na sequência das sanções colocadas pela Europa à Rússia, após a invasão da Ucrânia, o jovem piloto acabou por ser demitido, mas esta terça-feira admitiu que ainda tem de receber ordenados da equipa norte-americana, que vai ser alvo de um processo em tribunal.
“Quando o contrato foi rescindido, a Haas tinha meus salários atrasados para este ano. E ainda não pagaram. Parece-me que o empregador deveria ao menos compensar o salário até o momento da demissão e, provavelmente, pagar algum tipo de indenização”, disse Mazepin, numa entrevista concedida ao site russo Championat.
O antigo piloto de Fórmula 1 deixou ainda claro que a sua saída nada teve a ver com a saída da Uralkali, empresa do seu pai que era o principal patrocinador da equipa.
“Estou apenas a falar do facto de que as obrigações contratuais não foram cumpridas. É preciso entender que tínhamos dois contratos independentes. E quebrar o acordo com o patrocinador (Uralkali) não teve um impacto direto no meu futuro na equipa. Tomaram duas decisões separadas. Não vi o meu dinheiro e assim vamos para tribunal", reiterou.
Nikita Mazepin garantiu que "toda a papelada já seguiu para o tribunal", acrescentando que espera um dia voltar à Fórmula 1.
“Não posso dizer o que vai acontecer no futuro, mas sempre tive o objetivo de entrar na Fórmula 1. E cheguei lá (...). Sonhei em ganhar pontos este ano e agora espero que isso aconteça no futuro”, afiançou ainda.