Temos de recuar até à década de 50, mais concretamente até 1957, para percebermos o porquê de o Fiat 500 ter este nome. Naquele ano, o utilitário italiano foi lançado com o objetivo de ser um carro pequeno e barato, para os automobilistas que preferissem um veículo superior a um quadriciclo ou a uma moto.
Com o motor encaixado na sua traseira, o Fiat 500 estava equipado com um bloco de 479cc com 13 cv de potência. Como tal, a marca transalpina arrendou o número e batizou o modelo de Fiat 500. Bastante simples a explicação, correto?
Esta era uma prática comum na altura, uma vez que o Fiat 600 surgiu com este nome exatamente pela mesma razão, devido à cilindrada do motor.
Mais tarde, exemplares do 500 receberam um motor de dois cilindros de 594cc do Fiat 126, mas mantiveram a designação de 500. Tal como nos dias de hoje.
Obviamente, a capacidade dos motores atuais nada têm a ver com os 500cc da altura. De 900 cc até aos 1300cc na versão diesel, passando ainda pela variante elétrica, o Fiat 500 manteve a identidade com o nome de batismo, mas os motores não poderiam ser mais diferentes.