Prémios AICA para Bartolomeu Costa Cabral e Silvestre Pestana

O arquiteto Bartolomeu Costa Cabral e o artista plástico Silvestre Pestana foram distinguidos com os prémios da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), atribuídos em conjunto com o Ministério da Cultura.

© iStock

Cultura Prémios 17/01/20 POR Lusa

Os prémios são uma iniciativa da secção portuguesa da AICA, em parceria com o Ministério da Cultura e com o apoio Millenium bcp, e distinguem duas personalidades nas áreas da Arquitetura e Artes Visuais e que se tenham destacado no ano anterior, neste caso, 2019.

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O júri do prémio - que tem um valor monetário de dez mil euros - foi presidido por Ana Tostões e composto por Sandra Vieira Jürgens, Nuno Faria, Rui Mendes e Pedro Baía.

Na justificação, segundo comunicado da AICA, o prémio de Arquitetura foi atribuído a Bartolomeu Costa Cabral por uma "obra fortemente marcada por uma atitude ética e por uma postura contracorrente baseada no trabalho sobre uma materialidade simultaneamente disciplinar e poética".

Bartolomeu Costa Cabral, 90 anos, teve uma exposição retrospetiva e biográfica, intitulada "A Ética das Coisas", patente no Convento de Cristo, em Tomar, numa área residencial onde viveu o avô do arquiteto, antes de ser adquirida pelo Estado em 1939.

Fez a sua formação na Escola de Belas Artes de Lisboa e iniciou atividade na década de 1950 no atelier de Nuno Teotónio Pereira, onde trabalhou no projeto do Bloco das Águas Livres, em Lisboa. Mais tarde ficou responsável por vários projetos de habitação económica e pelo edifício da Universidade da Beira Interior, na Covilhã.

Sobre Silvestre Pestana, o júri salientou "o seu longo trajeto artístico, que atravessa várias disciplinas, nomeadamente a poesia experimental, o multimédia e a performance".

"Com uma obra que mantém uma energia e uma intensidade irredutivelmente experimental, e que se renova constantemente, Silvestre Pestana tem exercido uma discreta influência sobre novas gerações, também pela sua atividade pedagógica, visível nas exposições realizadas em espaços independentes por curadores mais jovens", acrescentou o documento.

Silvestre Pestana, 70 anos, estudou Artes Gráficas e Design em Lisboa, viveu exilado na Suécia até à revolução de abril, esteve ligado ao coletivo Poesia Experimental Portuguesa e construiu um percurso artístico multidisciplinar, conjugando suportes tradicionais e tecnológicos.

Em 2016, teve uma ampla exposição no Museu de Serralves, no Porto.

Na edição anterior, referente a 2018, os prémios AICA/MC/Millenium bcp foram atribuídos ao arquiteto Ricardo Bak Gordon e ao artista plástico José Loureiro.

Desde 1981, primeiro ano de atribuição destes prémios, foram distinguidos, entre outros, Costa Pinheiro, Júlio Resende, Álvaro Lapa, Jorge Martins, Nikias Skapinakis, Ana Vieira, Helena Almeida, Daniel Blaufuks, Álvaro Siza, Raul Hestnes Ferreira, Nuno Teotónio Pereira, Manuel Vicente, Gonçalo Byrne e Eduardo Souto Moura.

 

 

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