Depois de uma semana atribulada em que foi alvo de fortes críticas da parte de fãs, jogadores, legisladores e até dos seus próprios colaboradores, a Blizzard veio a público manifestar-se publicamente sobre o castigo aplicado a Chung ‘Blitzchung’ Ng Wai, jogador profissional de ‘Hearthstone’.
Ng Wai foi castigado pela Blizzard por ter expressado apoio aos protestos de Hong Kong durante uma transmissão em direto do torneio Grandmaster de ‘Hearthstone’. Muitos apontaram que este castigo se deveu às relações da Activision Blizzard com a gigante tecnológica chinesa Tencent, que detém 5% da empresa norte-americana.
Pois bem, o presidente da Blizzard, J. Allen Brack, afirmou num comunicado publicado pela empresa que não houve qualquer influência externa na decisão. “As nossas relações com a China não tiveram influência na nossa decisão”, afirmou Brack, adiantando que a intenção foi “manter o foco no jogo e no torneio para benefício da audiência global”.
“Os nossos programas de eSports são uma expressão de nossa visão e dos nossos valores. Os eSports existem para criar oportunidades aos jogadores de todas as partes do mundo, de diferentes culturas e de diferentes origens, que se unem para competir e partilharem a sua paixão pelos videojogos. É extremamente importante para nós proteger estes canais e o propósito que servem: unir o mundo através de entretenimento épico, celebrar os nossos jogadores e contruir comunidades diversas e inclusivas”, apontou ainda Brack.
Entretanto, a Blizzard tomou a decisão de reduzir o castigo de Ng Wai para apenas seis meses (em vez de um ano) e devolveu o prémio de jogo conquistado pelo jogador durante a competição. Os apresentadores da transmissão, que também haviam sido afastados, receberam um castigo semelhante de apenas seis meses longe das transmissões de competições.
