Lisboa, 16 jan - A Procuradoria-Geral da República remete para o DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) de Lisboa a decisão de abrir inquérito a Artur Batista da Silva, que se apresentava como consultor da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em resposta à agência Lusa, a PGR refere que, "após análise sumária da factualidade veiculada nas diversas notícias conhecidas, foram as mesmas remetidas ao DIAP de Lisboa para apreciação da eventual relevância criminal da mesma".
O DIAP vai analisar agora as informações reunidas e pronunciar-se se abre inquérito relativamente aos factos imputados a Artur Baptista da Silva, não dispondo de prazo para a decisão.
Artur Baptista da Silva apresentava-se como consultor da ONU e coordenador de um suposto Observatório Económico e Social criado no âmbito do PNUD (Programa Das Nações Unidas para o Desenvolvimento), perante várias associações, entre as quais a Academia do Bacalhau e o International Club of Portugal.
O pretenso especialista, que afirmava também ser professor de uma universidade norte-americana que já não existe, enviou um "esclarecimento" à agência Lusa, garantindo que é apenas "colaborador voluntário" da ONU.
Baptista da Silva referiu ainda que foi condenado por duas vezes: num dos casos não explica qual o crime cometido, noutro reconhece ter sido culpado de um "trágico atropelamento mortal", pelo qual cumpriu pena de 13 meses de prisão efetiva.
JOP (RCR). //GC.
Noticias Ao Minuto/Lusa.