Tiangong-1 despenhou-se no Pacífico. Eis porque foi tão difícil de prever
Algumas previsões apontavam para uma alta probabilidade de a estação espacial chinesa se despenhar em Portugal. Tiangong-1 acabou por se desintegrar, esta madrugada, ao reentrar na atmosfera na região central do Pacífico Sul.
© Twitter / Jonathan McDowell
Tech Espaço
Depois de sete anos em órbita chegou finalmente a altura da estação espacial chinesa Tiangong-1 se despenhar na Terra, desta feita no sul do Oceano Pacífico. A estação espacial entrou na atmosfera durante a madrugada, por volta das 01h15 (hora portuguesa), desintegrando-se, pelo que, felizmente, não afetou qualquer área com população.
Desde março de 2016 que a China não tinha qualquer contacto com a sua estação espacial, estando portanto incapaz de determinar a sua localização precisa. Ainda que ao longo dos últimos dois anos se tenham feito todo o tipo de previsões, todas elas acabam por ser incertas devido à existência de inúmeras variáveis resultantes dos efeitos imprevisíveis da nossa atmosfera.
Como recorda o Business Insider, houve até investigadores que apontaram que tempestades solares poderiam aquecer a atmosfera exterior da Terra e tornar os respetivos gases mais densos. Isto faria com que a queda da Tiangong-1 ocorresse num momento diferente.
Seja como for, houve ainda que ter em conta a existência de detritos que se poderiam afastar da estação espacial e atingir áreas diferentes, quem sabe colocando em perigo algumas populações das imediações. Até ao momento ainda não há relatos deste tipo de casos.
NW of Tahiti - it managed to miss the 'spacecraft graveyard' which is further south! pic.twitter.com/Sj4e42O7Dc
— Jonathan McDowell (@planet4589) 2 de abril de 2018
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