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Zuckerberg está disponível para testemunhar no Congresso dos EUA

O fundador do Facebook pediu hoje desculpa e disse estar "satisfeito" por prestar declarações no Congresso norte-americano por causa da polémica com os dados dos utilizadores da rede social e da consultora ligada à campanha de Donald Trump.

Zuckerberg está disponível para testemunhar no Congresso dos EUA
Notícias ao Minuto

10:37 - 22/03/18 por Lusa

Tech Perdão

"A verdade é que estou muito feliz (por testemunhar) se é que é correto dizer", disse Zuckerberg em entrevista à CNN.

Mark Zuckerberg disse que a empresa vai enviar ao Congresso a pessoa que tem mais conhecimento do assunto e que se essa pessoa for ele, ficará "feliz em fazê-lo".

Na entrevista, o fundador do Facebook assegurou que o caso pressupõe "uma violação de confiança e realmente lamenta que tenha sucedido".

Entretanto, o ministro britânico da Cultura, Matt Hancock, considerou insuficientes as medidas anunciadas na quarta-feira por Mark Zuckerberg para proteger os dados dos utilizadores.

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, reconheceu "erros" e prometeu melhorar a rede social depois de ter sido revelado o uso indevido de dados pessoais de milhões de utilizadores pela empresa britânica Cambridge Analytica.

O Facebook "cometeu erros", afirmou Zuckerberg, na primeira vez que falou sobre este caso, admitindo ser "responsável pelo que está a acontecer" na rede social e prometendo disponibilizar formas de os utilizadores controlarem melhor a utilização dos seus dados pessoais.

"Há mais a ser feito, precisamos ir mais rápido e atuar", escreveu Zuckerberg na sua página pessoal da rede social.

"Temos a responsabilidade de proteger os vossos dados pessoais e, se não conseguimos fazê-lo, não merecemos servir-vos", disse o fundador da rede social, acrescentando que a empresa analisará de perto as aplicações do Facebook para garantir que não existam abusos de dados pessoais.

O Facebook tem estado no centro de uma vasta polémica internacional com a empresa Cambridge Analytica, acusada de ter recuperado dados de 50 milhões de utilizadores da rede social, sem o seu consentimento, para elaborar um programa informático destinado a influenciar o voto dos eleitores, favorecendo a campanha de Donald Trump.

A empresa fundada por Mark Zuckerberg afirmou-se "escandalizada por ter sido enganada" pela utilização feita com os dados dos seus utilizadores e disse que "compreende a gravidade do problema".

O escândalo levou a uma descida das ações do Facebook e Mark Zuckerberg foi convocado por uma comissão parlamentar britânica e pelo Parlamento Europeu para se explicar.

Nos Estados Unidos, os procuradores de Nova Iorque e de Massachusetts e a Comissão Federal do Comércio anunciaram que vão investigar o caso.

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