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Uber pagou a hackers para apagar dados roubados de 57 milhões de pessoas

Entre afetados há clientes e condutores da Uber.

Uber pagou a hackers para apagar dados roubados de 57 milhões de pessoas
Notícias ao Minuto

23:15 - 21/11/17 por Pedro Filipe Pina com Lusa

Tech Imprensa

A Uber terá pago 100 mil dólares para que hackers apagassem dados roubados de 57 milhões de pessoas, entre clientes e condutores.

A informação está a ser avançada pela Bloomberg, que adianta que esta falha de segurança aconteceu em outubro de 2016 e que tinha sido mantida em segredo desde agora.

Os dados roubados incluíam os nomes, emails e números de telefone de 50 milhões de clientes. Também os dados pessoais de sete milhões de condutores Uber foram acedidos. Entre estes condutores, há ainda cerca de 600 mil que viram os seus números de carta de condução serem acedidos.

A Uber assegura que números de cartões bancários não foram afetados.

Em comunicado citado pela BBC, Dara Khosrowshahi, responsável da empresa, diz que não há provas de que tenha havido uso fraudulento de dados acedidos. Ainda assim, terá sido aumentada a monitorização de dados que terão sido acedidos.

Dara Khosrowshahi diz ainda que este caso nunca devia ter acontecido e que, apesar de não ser possível apagar o passado, a empresa quer “aprender com os erros”.

A Uber criou entretanto uma página que pode ser consultada aqui para prestar ajuda e esclarecimentos na sequência deste caso.

A agência Lusa questionou a filial portuguesa da Uber sobre se entre os dados pirateados estão informações sobre utilizadores portugueses, mas a fonte remeteu para o comunicado divulgado na terça-feira.

De acordo com a Blomberg, na sequência do ataque, no final do ano passado, a Uber despediu o responsável pelo departamento de segurança da empresa, Joe Sullivan, e um dos seus subalternos pelo papel que tiveram no encobrimento do incidente.

No comunicado, Dara Khosrowshahi, que chegou ao cargo de presidente executivo no passado mês de agosto, frisou a predisposição da empresa em manter-se honesta e transparente e a vontade de "trabalhar para reparar erros do passado".

Khosrowshahi esclareceu que os especialistas acreditam que os 'hackers' não conseguiram obter informações sobre o histórico de viagens dos utilizadores, cartões de crédito, dados bancários ou da Segurança Social.

"Talvez você se questione porque estamos a falar sobre o assunto agora, um ano depois. Fiz a mim próprio a mesma pergunta e, como tal, pedi uma investigação minuciosa sobre o que aconteceu e como foi tratada", disse o presidente executivo da Uber, sem nunca explicitar exatamente quando teve conhecimento deste ataque informático.

Depois de avaliar o incidente, Khosrowshahi disse que dois dos funcionários que lideraram a resposta ao ataque cibernético já não estão na empresa e garantiu que a Uber já notificou o incidente às autoridades reguladoras.

"Nada disto deveria ter acontecido e não vou encontrar desculpas. Embora eu não possa apagar o passado, posso prometer em nome de todos os funcionários da Uber que aprenderemos com nossos erros ", acrescentou Khosrowshahi.

[Notícia atualizada às 11:09]

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