Startup AgroTech desenvolve sensores para analisar solos
A startup brasileira AgroTech desenvolveu sensores para colocar nos solos que monitorizam variáveis ambientais, como água e nutrientes presentes na terra, e tem como foco a agricultura, disse à Lusa a diretora executiva, Daniella Meirelles.
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Tech Web Summit
Numa entrevista à Lusa na conferência tecnológica Web Summit, a diretora, Daniella Meirelles, afirmou que a 'startup' é um dos seguimentos da empresa Envimote que permite aos cidadãos controlar quando os solos mais precisam de água, nutriente, adubos e pesticidas.
O objetivo é colocar os sensores desenvolvidos pela instituição nos solos para que estes detetem "simultaneamente cada vez mais nutrientes".
De acordo com Daniella Meirelles, estes sensores "ajudam a reduzir o custo das lavouras, porque conseguem identificar quando e onde adubar e regar", reforçando que também é possível prever quando e onde os agricultores devem usar os pesticidas.
Esta iniciativa "ajuda na economia", disse a diretora executiva, referindo que os agricultores, através dos sensores colocados nos solos, conseguem saber quais são as carências da terra e, deste modo, apenas colocam no solo o necessário e na altura certa, não correndo o risco de errar.
A realização do 'hardware' e do 'software" dos referidos sensores demorou cerca de dois anos.
"No mercado há sensores deste género, mas os existentes apenas conseguem ler um nutriente", enquanto os AgroTech leem todos os nutrientes presentes nos solos sendo, assim, os "únicos no mercado", realça a diretora da empresa.
Estes sensores vão ter um custo de aproximadamente 26,50 euros enquanto os que já estão disponíveis no mercado e que apenas têm a capacidade para lerem um nutriente têm valor de cerca de 52,75 euros.
Fora este projeto, a empresa Envimote está a trabalhar também para a divulgação de outros sensores, que consigam prever e alertar os cidadãos para os fogos e as inundações existentes através da temperatura.
A empresa está presente na conferência tecnológica para encontrar parceiros e investidores que a ajudem a estabelecer-se em Portugal.
Na cimeira, o organismo já conseguiu desenvolver contactos com pessoas e empresas da área e conhecer alguns sistemas de aceleração portugueses, de forma que, a vinda à Web Summit "já se pode dizer que foi bastante positiva".
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