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Jovens estão a mudar escolhas. Será o fim para o Facebook?
Um estudo realizado com jovens dos 12 aos 24 anos nos EUA e no Reino Unido revela que a forma de comunicação nas redes sociais mudou, o que deixa o Facebook em maus lençóis.
© iStock
Tech Redes Sociais
Os jovens dos 12 aos 24 anos estão a trocar o Facebook por outras redes sociais como o Snapchat e o Instagram. Um estudo da eMarketer — empresa que faz pesquisas de mercado com foco no nicho digital — alerta que o número de jovens que usa a rede social de Mark Zuckerberg deverá cair até ao final de 2017, caso esta tendência se mantenha.
O estudo realizado nos Estados Unidos e no Reino Unido constatou que o uso das três plataformas é semelhante nos dois países, mas a tendência é que o crescimento do Facebook entre os jovens caia.
Como refere o site TechTudo, a migração para o Snapchat e para o Instagram é espontânea e ocorre porque estas redes sociais são mais alinhadas com a forma como os jovens se comunicam atualmente, isto é, mais visualmente.
"Os que permanecem no Facebook estão cada vez menos interessados e passam menos tempo na plataforma", explica o analista da eMarketer, Oscar Orozco.
Segundo o estudo, nos Estados Unidos o número de utilizadores mensais do Facebook deverá crescer 2,4% em 2017 e atingir a marca de 172,9 milhões de pessoas. Contudo, o número de utilizadores mensais com idades entre os 12 e os 17 anos deverá cair 3,4%, relativamente a 2016, cifrando-se nos 14,5 milhões de pessoas. Se as previsões se cumprirem, este será o segundo ano consecutivo de declínio entre esta faixa etária.
No que diz respeito ao Instagram, os dados indicam um crescimento no número de utilizadores mensais nos Estados Unidos, de 23,8% em 2017, somando um total de 85,5 milhões de pessoas. Já o Snapchat deve ver a sua base de utilizadores ativos nos Estados Unidos crescer 25,8% neste ano.
"O Facebook ainda é o grande vencedor das redes sociais, mas a plataforma deve ficar preocupada com o facto de as pessoas mais jovens estarem com as cabeças voltadas para o Snapchat. Porém, o fato de o Instagram pertencer ao Facebook suaviza a queda", afirmou Bill Fisher, analista sénior do UK eMarketer.
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