O site do El País estava inacessível desde janeiro de 2014, quando publicou, em conjunto com outros órgãos de comunicação, informações sobre a alegada evasão fiscal de familiares dos principais líderes chineses e proeminentes empresários do país.
Além do El País, o 'Chinaleaks' resultou no bloqueio dos 'sites' jornal francês Le Monde, que continua inacessível, do britânico The Guardian e do australiano Globe Mail, ambos já desbloqueados.
Em ocasiões anteriores, a página digital do diário espanhol esteve brevemente acessível durante alguns minutos na China, mas talvez devido a problemas técnicos no aparelho de censura do país. Desta vez, está acessível há quase 24 horas.
A China é o país com mais internautas do mundo - mais de 700 milhões - mas também um dos em que a Internet é mais fechada.
Através da 'Grande Firewall da China', Pequim censura redes sociais como o Facebook e o Youtube, o motor de busca Google, e ferramentas como o Dropbox e o WeTransfer.