CiberSegurança: Quatro truques para manter relações na era digital
O Tinder é uma das aplicações mais conhecidas, mas os relacionamentos, de forma crescente, nascem e desenvolvem-se nas redes sociais. Mas atenção: nem todas as pessoas são bem intencionadas.
© Reuters
Tech Hackers
Se mantém relações amorosas com a sua cara metade ou outra pessoa através de redes sociais ou aplicações, tais como, por exemplo, o Tinder, saiba que deve tomar algumas precauções relativamente aos seus dados mais pessoais.
Muitos hackers ou simplesmente a sua companhia aproveitam-se da falta de conhecimento das pessoas e, usando informação que partilhou de forma voluntária, tentam roubar-lhe dados que permitem depois aceder a aplicações, contas bancárias, entre tantas outras coisas.
Em declarações ao site Gizmodo, uma especialista em CiberSegurança da NASA lembra que há coisas simples que podemos fazer para evitar cair em esquemas.
1. Não partilhe com ninguém as suas password ou equipamentos
Imagine que, como grande parte das pessoas, usa uma espécie de password universal para todas as suas aplicações. Passar, por exemplo, a sua senha do Netflix e ter, meses ou anos mais tarde, sido hackeado pelo seu ou sua companheira, em termos judiciais, não tem qualquer ‘castigo’, uma vez que o fez voluntariamente.
2. Mantenha uma conta GoogleVoice para primeiro encontros
Quantos de nós não foram já a encontros com pessoas cuja relação começou nas redes sociais? Pois bem, nunca partilhe o seu contacto pessoal nas primeiras vezes. A Google deixa que crie um número provisório e que o use em serviços, por exemplo, como o Whatsapp. Assim, se tiver de se libertar desse relacionamento, pelo menos não vai ser ‘perseguido’.
3. Use uma VPN em redes partilhadas, incluindo em casa
Se é daquelas pessoas que está sempre em busca de Wi-Fi grátis, saiba que é possível, através de alguns passos, se estiver sem segurança, a que a sua cara-metade mapeie os sites por onde andou a navegar ou as pessoas com quem falou. Usar uma VPN é cada vez mais essencial se quer ter a certeza que os seus dados estão protegidos. Invista alguns euros e proteja-se.
4. Se vai fazer uma sextape, faça-o em privado e de forma consensual
A moda pegou e já todos ouvimos falar de ex-namorados/maridos que libertaram na internet fotos antigas dos seus relacionamentos. Pois bem, não há nada de errado em fazer os seus próprios vídeos, mas faço-o em local privado, com a certeza de que ambos deram o seu consentimento e, sobretudo, assegure-se de que a outra pessoa sabe bem que não pode libertar as imagens, pois, caso tenha de desenvolver um processo judicial, este argumento será essencial.
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