Há um vírus perigoso a circular na Internet. Ataque mundial?

Depois de ter chegado da vizinha Espanha a notícia de um ataque informático à multinacional espanhola de telecomunicações Telefónica, surgem agora rumores de um ataque em larga escala, Portugal incluído.

Serão estes os principais alvos do cibercrime em 2017?

© iStock

Lusa
12/05/2017 15:22 ‧ 12/05/2017 por Lusa

Tech

Ataque

A multinacional espanhola Telefónica foi esta sexta-feira obrigada a desligar os computadores da sua sede central em Madrid, depois de detetar um vírus informático que bloqueou alguns equipamentos.

A imprensa espanhola noticiou que o vírus desconhecido provocou a paragem dos computadores afetados, ficando o monitor azul e tendo aparecido nalguns equipamentos uma mensagem a pedir o pagamento de uma quantia em 'bitcoins', uma moeda virtual desenvolvida fora do controlo de qualquer Governo.

O alegado ataque informático não atingiu os sistemas que controlam os serviços de internet, telefone fixo ou telemóveis da Telefónica dos mais de 15 milhões de clientes em Espanha, asseguram fontes da empresa.

Horas depois, por cá, várias empresas nacionais eram alvo de um ataque semelhante. Porém, nenhuma das empresas alegadamente visadas, a Portugal Telecom (PT), Vodafone, KPMG e EDP, confirmavam ter sido alvo deste ataque à escala mundial.

Ainda assim, a PT alertou os seus clientes de que há um vírus perigoso a circular na internet, pedindo que tenham cautela na navegação na rede e na abertura de anexos recebidos por correio eletrónico.

Já a Vodafone Portugal assegurou que não foi afetada e que o mesmo se passa na empresa em Espanha. Também a operadora Nos informa que não foi afetada.

Também fonte oficial do Santander Totta afirmou que este não foi afetado, tal como não foi o banco Santander em Espanha.

Entretanto, a Claranet - empresa fundada no Reino Unido e que opera em vários países europeus - alertou "para o facto de estar em curso um ciberataque de grandes dimensões, dirigido principalmente a empresas de comunicações mas também com outros alvos em vista".

Nesta nota enviada à agência Lusa, a Claranet diz que "ainda não está completamente apurado o vetor de ataque", podendo o vírus ('malware') ter várias origens, e pede que haja "atenção redobrada" na navegação pela Internet e abertura de anexos de correio eletrónico bem como a comportamentos "anómalos" dos equipamentos, que deverão ser encerrados de imediato.

 

 

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