Festival de Robótica em Coimbra destaca vertente competitiva
A organização do Festival Nacional de Robótica, em Coimbra, espera receber alguns milhares de visitantes, entre quarta-feira e domingo, num evento onde será possível ver robôs a jogar futebol ou a dançar.
© Robótica 2017
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O Festival Nacional de Robótica, de entrada gratuita, vai contar com uma conferência científica, várias competições de robótica (futebol, resgate ou dança), oficinas e uma feira de emprego, entre outras iniciativas.
Lino Marques, da organização, espera "alguns milhares de pessoas" no festival, sendo a competição de robótica, que decorre de sexta-feira a domingo, o evento que normalmente "atrai mais pessoas".
A competição, que se vai realizar no Estádio Universitário de Coimbra, é uma espécie de operação de charme para cativar os mais novos, procurando "promover o interesse pela robótica" nos jovens.
Segundo o responsável, estarão 500 pessoas "a participar nas competições" e 70 a 80 pessoas na conferência científica, que decorre no Convento São Francisco, onde será debatida a capacidade das provas ou de ambientes competitivos para "promover desenvolvimentos na robótica".
Das mensagens que a organização foi recebendo, já "dá para perceber que o evento está a atrair escolas de todo o país" que pretendem assistir ao festival, disse à agência Lusa Lino Marques.
Durante cinco dias, o Festival Nacional de Robótica acolhe diversas competições (júnior e sénior), nomeadamente de futebol com robôs e de simulação, de condução autónoma, de busca e salvamento ou de dança.
Também durante o evento, haverá oficinas para ensinar pessoas com pouca ou nenhuma experiência "os principais fundamentos da robótica", uma feira de emprego onde estudantes poderão contactar com empregadores da área e ainda "mesas de inovação, onde patrocinadores terão acesso a um painel de cientistas e onde poderão expor problemas que envolvam robótica, podendo daí surgir canais de cooperação e futuros projetos", explanou Lino Marques.
Na conferência científica, vão participar Raj Madhavan, especialista focado na aplicação da robótica na melhoria das condições de vida em comunidades subdesenvolvidas, e Nikos Tsagarakis, o principal investigador no Humanoid and Human Centre Mechatronics Lab, do Instituto Italiano de Tecnologia.
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