Criada nova técnica de impressão que pode revolucionar eletrónica
Cientistas de uma universidade australiana criaram um sistema de nano-impressão de metal líquido, que permite criar circuitos integrados com a espessura de apenas átomos e que pode revolucionar a eletrónica.
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O projeto, desenvolvido no Royal Melbourne Institute of Technology (RMIT, uma universidade pública), é liderado pelo professor Kourosh Kalantar-zadeh, da Faculdade de Engenharia, e usa uma nova técnica de metais líquidos para criar circuitos integrados muito finos.
Segundo informação hoje divulgada, o projeto abre caminho à produção de "chapas" de circuitos de uma espessura até agora nunca utilizada porque outras técnicas desenvolvidas até agora não eram tão fiáveis e exigiam altas temperaturas.
De acordo com o responsável, que trabalhou com universidades norte-americanas, o processo revolucionará a indústria eletrónica.
"A tecnologia fundamental dos motores dos automóveis não progrediu desde 1920 e agora o mesmo está a acontecer com a eletrónica, os telemóveis e os computadores não são hoje mais poderosos do que há cinco anos. Por isso é que esta nova técnica de impressão 2D é tão importante - criando muitas camadas de chips eletrónicos incrivelmente finos na mesma superfície aumenta dramaticamente o poder de processamento e reduz custos", disse.
Benjamin Carey, também da RMIT, disse que a criação de folhas eletrónicas finíssimas, de uma espessura de átomos, pode superar as limitações da atual produção de chips.
E pode-se, acrescentou, produzir materiais extremamente flexíveis, abrindo caminho para a eletrónica flexível.
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