Samsung nega acusações de suborno no caso Rasputina
O grupo Samsung disse hoje que é "difícil de entender" a ordem de detenção do presidente da empresa, Lee Jae-yong, e nega as acusações de suborno no âmbito do caso de corrupção Rasputina que envolve a ex-presidente sul coreana.
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"É especialmente difícil entender a afirmação dos juízes que alegam que se pediram favores em relação ao acordo de fusão e da transferência de gestão de negócio. Acreditamos que o tribunal vai tomar a decisão correta", refere o comunicado da empresa.
A Procuradoria sul-coreana emitiu hoje a ordem de prisão do vice-presidente da Samsung Electronics, herdeiro do grupo empresarial, por considerar que fez doações multimilionárias a organismos controlados por Choi Soon-il, conhecida como "Rasputina" e amiga da ex-presidente da Coreia do Sul, em troca de favorecimentos.
Os juízes suspeitam que a empresa pagou para conseguir que o Serviço Nacional de Pensões, controlado pelo governo, aprovasse em 2015 a fusão da gestão do organismo com uma empresa subsidiária da Samsung e gerida diretamente pela família Lee.
"Nunca conseguimos nada em troca de favores", sublinha o mesmo documento divulgado pela Samsung.
Lee admitiu perante a Procuradoria que realizou transações a favor de Choi Soon-il mas negou qualquer relação entre as transações e os planos de fusão.
O empresário de 48 anos é vice-presidente da Samsung Electronics mas controla de facto todas as empresas do grupo desde o passado mês de outubro, altura em que o pai, Lee Kun-hee, sofreu um enfarte.
Após o anúncio da ordem de prisão, a cotação das empresas do grupo Samsung caíram na Bolsa de Seul.
A companhia Samsung Electronics, a mais importante do grupo, caiu 2,4 por cento, enquanto a Samsung Engineering, Samsung Heavy e a construtora Samsung (empresa central do alegado processo de fusão), registaram igualmente quedas imediatas na Bolsa da capital do país.
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