Tomi Lahren é uma jovem republicana de 24 anos que soma e segue elogios e insultos nas redes sociais. Mas diz não se preocupar com isso, pois o que é importante é que cause alguma emoção nas pessoas.
A sua página no Facebook é uma verdadeira caixa de pandora. Tomi diz ser antifeminista, tem a mesma perspetiva que Trump relativamente aos imigrantes e ao Islão e compara o movimento ‘Black Lives Matter’ (A vida de negros importa) ao Ku Klux Klan.
Conta a BBC que a jovem republicana não poupou o jogador de futebol americano Colin Kaepernick de críticas quando este disse que não voltaria a cantar o hino nacional enquanto não parasse a discriminação contra os afromericanos nos Estados Unidos.
“Se este país não te agrada vai-te embora. Parece-me que culpar as pessoas brancas por todos os teus problemas pode transformar-te num racista”, disse a jovem num dos seus vídeos que fazem sucesso no Facebook.
Tomi, que tem origem alemã e norueguesa, garante que “acima de tudo” é norte-americana. A jovem, que tirou o curso de comunicação social, foi convidada a apresentar um programa no canal de notícias conservador One America News Network e, posteriormente, foi contratada pela The Blaze.
Contudo, Tomi é a primeira a admitir que o jornalismo tradicional não é para ela. “Nunca quis ser imparcial. Nunca quis escrever notícias. Sempre quis comentar as notícias”, garantiu citada pela BBC.
