Governos pedem cada vez mais informação à Google
A Google anunciou na quarta-feira que as solicitações de informação por vários governos atingiram um recorde no semestre terminado em junho, no seguimento de um crescimento sustentado.
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Os 44.943 pedidos representaram um aumento de 10% em relação aos seis meses anteriores e uma quarta subida consecutiva, adiantou a empresa no seu "relatório de transparência".
Os pedidos oficiais respeitaram a 76.713 contas de utilizadores no último período, uma diminuição face às 81.311 visadas no segundo semestre de 2015.
A Google deu alguma da informação solicitada, pelo menos em 64% dos pedidos feitos em 2016, percentagem que se manteve sem variação em relação ao anterior período reportado.
O número de solicitações ao Google tem estado a aumentar desde que a empresa começou a divulgar informações sobre transparência, em 2011.
Este conglomerado de grande dimensão garante, à semelhança de outras empresas do setor, que protege a privacidade do utilizador, quando coopera com pedidos legais feitos pelas polícias ou outras agências oficiais.
"Tal como já informámos, quando recebemos um pedido de informação sobre um utilizador, revemo-lo cuidadosamente e só fornecemos a informação dentro das dimensão e da autoridade do requisitante", afirmou, numa mensagem colocada num blogue, o diretor do departamento jurídico da Google, Richard Salgado.
No último relatório, os EUA apresentaram o maior número de pedidos -- 14.169 -, dos foram satisfeitos 79%.
A Alemanha surgiu em segundo lugar, com 8.788 solicitações, seguida por França (4.300), Índia (3.452) e Reino Unido (3.302).
A Google adiantou que no período em apreço recebeu os primeiros pedidos de Argélia, Bielorrússia, Ilhas Caimão, El Salvador, Fidji e Arábia Saudita. Todos estes pedidos tiveram uma resposta negativa, garantiu a empresa, segundo o relatório.
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