Facebook democratizou o acesso das empresas a audiências globais
A responsável do Facebook para as pequenas e médias empresas (PME) na Península Ibérica, Nerea Llorca, disse hoje à Lusa que uma das vantagens da rede social foi a democratização do acesso das empresas a audiências globais.
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Nerea Llorca falava à Lusa à margem da conferência "Facebook Boost your Business Portugal", em Lisboa, promovida pelo Facebook, em colaboração com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
"A vantagem é que o Facebook democratizou o acesso a audiências globais, é uma ferramenta gratuita onde se cria uma página tem-se uma janela para o mundo instantaneamente", com uma audiência de mais de 1.700 milhões de pessoas, o que "é uma oportunidade para crescer no mercado local ou exportar", disse.
"Temos mais de 60 milhões de páginas de negócios que estão no Facebook", adiantou Nerea Llorca.
Questionada sobre o que diferencia o Facebook das outras redes sociais, Nerea Llorca disse que "a presença móvel no instante dá [à empresa] a opção de ter uma estratégia não só digital, mas também móvel", uma vez que "cada vez mais os clientes estão nesta plataforma".
Outra das diferenças é que o Facebook permite "chegar onde estão os clientes", afirmou.
"Consultamos o Facebook, em média, 14 vezes por dia", exemplificou.
A responsável salientou que o Facebook trabalha constantemente na criação de ferramentas que ajudem as empresas a crescer e a ter resultados no negócio a nível local, regional e internacional.
Por exemplo, a empresa O Bolo da Marta, fundada por Marta Gonçalves em 2012, ganhou 'asas' por causa do Facebook.
"Fiz a página no Facebook e, por brincadeira, ia pondo fotografias e conteúdos e, em quatro meses, já tinha vários seguidores e muitas encomendas de pessoas que não conhecia", contou à Lusa Marta Gonçalves, salientando que o propósito inicial até não era criar um negócio.
Após o sucesso no Facebook, a empresária decidiu "dar o salto e construir a primeira loja e, a partir daí, o negócio foi crescendo", contando atualmente com uma cozinha, revenda para o Mercado da Ribeira e Corte Inglès, um carro para servir casamentos e eventos e agora uma carrinha que serve de ponto móvel em Lisboa.
"O negócio já cresceu, mas o Facebook tem sido sempre o principal comunicador da marca, a maioria das encomendas é feita por Facebook", sublinhou.
"Se não existisse o Facebook provavelmente eu estaria a fazer outra coisa, não tinha pretensões de construir este negócio", sublinhou.
O Facebook permite "perceber aquilo que os clientes querem", disse.
Com o negócio atualmente centrado em Lisboa, Marta Gonçalves admite a possibilidade de entrar em outros mercados, como o Brasil, mas se tal acontecer, não será neste momento.
Também a 360imprimir beneficiou do Facebook para o seu negócio que está em plena fase de expansão.
"O Facebook é crucial no nosso negócio, estamos a crescer e entrar em novos mercados. Permite credibilizar-nos e segmentar" os clientes, afirmou à Lusa Gonçalo Canelas, 'digital manager' da empresa.
"Quer no Brasil, quer no México, Espanha e Portugal, o Facebook é um canal que representa 30% das vendas", disse.
O negócio, que arrancou em 2013, surgiu inicialmente como uma gráfica 'online' e atualmente assume-se como uma 'one-stop-shop' [loja que oferece múltiplos serviços] de produtos de 'marketing' focados no digital.
Atualmente, a empresa está em Espanha, no Brasil e este ano entrou no México.
"Queremos explorar muito a América Latina, a cada três meses entrar num novo mercado", acrescentou, salientando que a empresa emprega 70 pessoas e prevê faturar sete milhões de euros este ano.
O negócio internacional representa mais de metade da faturação da 360imprimir.
Para o presidente da AICEP, Miguel Frasquilho, a iniciativa de hoje é "uma oportunidade" para empresas como o Facebook "conhecerem o tecido empresarial português".
"Surgiu esta oportunidade do Facebook, teremos oportunidade com outras", que incluem a Google ou Apple, e em outros segmentos, adiantou o presidente da AICEP.
"A ideia é dar a conhecer aquilo que de melhor se vai fazendo em Portugal para que as nossas 'start-ups', o nosso empreendedorismo e ideias possam ter uma visibilidade maior e as oportunidades que o Facebook e outro gigante podem dar", concluiu Miguel Frasquilho.
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