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Ravinas de Marte podem não ter correntes de água

As ravinas da superfície de Marte podem ter-se formado por ação de dióxido de carbono (CO2) congelado e não por fluxos de água líquida, como se pensava anteriormente, revela um estudo publicado hoje na revista Nature.

Ravinas de Marte podem não ter correntes de água
Notícias ao Minuto

21:59 - 21/12/15 por Lusa

Tech CO2

Cientistas franceses e americanos têm desafiado a teoria da origem dessas formações geológicas, semelhantes a antigos leitos de rios, a partir de simulações matemáticas sugestivas de que a sublimação sazonal do gelo de CO2 (gelo seco) explica o seu aparecimento.

Marte é atualmente um planeta frio e desértico, onde toda a água está em forma sólida, seja nas calotas polares ou sob a superfície, nas latitudes mais baixas.

As ravinas, formadas há menos de um milhão de anos e que foram mostradas através de imagens da sonda Mars Global Surveyor em finais da década de 90, foram, contudo, interpretadas como prova de que a água em estado líquido podia ter percorrido a superfície de Marte num passado recente, deixando as suas marcas.

Os primeiros modelos teóricos colocavam a hipótese de a água ter brotado do chão, o que se revelou incompatível com ravinas que surgiam a partir de dunas de areia, havendo ainda sugestões de que, há um milhão de anos, quando a posição de Marte era mais oblíqua face ao sol, a neve ou gelo que se formavam na superfície se derretiam posteriormente, originando rios e daí, as ravinas.

Nos últimos anos, sondas que documentaram as mudanças na superfície de Marte, mostraram que as ravinas continuam a avançar, apesar do atual clima ser demasiado frio para a água deslizar sob as encostas, o que levou os cientistas a desenvolver novas hipóteses.

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