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Jovens brasileiras criam aplicativo para refugiados e imigrantes

Um grupo de jovens brasileiras entre 17 e 18 anos criaram um aplicativo de celular para auxiliar imigrantes e refugiados com informações concentradas de diversas instituições úteis, como centros de apoio e serviços de saúde.

Jovens brasileiras criam aplicativo para refugiados e imigrantes
Notícias ao Minuto

10:28 - 21/06/15 por Lusa

Tech Telemóveis

O aplicativo "Helping Hand", disponível online, existe em cinco idiomas: português, inglês, espanhol, francês e árabe, e tem perspetiva de tradução em duas outras línguas, o wolof, do Senegal e parte da África Ocidental e o crioulo haitiano.

As quatro jovens que criaram e atualmente administram o aplicativo - Aline Weber, Ingrid Baggio, Luana Bianchi e Monique Invernizzi - são estudantes do curso técnico em informática para internet no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e tiveram a ideia do "Helping Hand" para uma competição chamada Technovation, que tem como intuito a inserção da mulher no mundo tecnológico.

"O concurso propunha que mulheres resolvessem um problema de cunho social. Avaliamos algumas questões que poderíamos ajudar e surgiu a ideia de trabalhar com imigrantes e refugiados", afirmou Ingrid Baggio à Lusa, realçando que já havia traduzido um projeto de pesquisa sobre a temática.

Para criar o aplicativo, as jovens entraram em contacto com as maiores instituições do país que auxiliam refugiados para fornecer os dados. Informações sobre outras entidades foram pesquisadas em suas páginas na Internet e em redes sociais.

As criadoras do "Helping Hand" tiveram apenas dois meses para o criar devido ao prazo do concurso. Acabaram classificadas para a semifinal, entre os dez melhores projetos da América Latina. Já no prémio Girls Make Apps, o projeto foi vencedor, e as jovens ganharam um ano de apoio da Microsoft para desenvolver o aplicativo.

"Apesar de o aplicativo ser recente, tivemos 150 downloads e 9.500 acessos na página na Internet, além das pessoas que nos seguem no Facebook [rede social], e de várias mensagens de imigrantes e refugiados que chegam em outras línguas, pedindo ajuda e agradecendo", disse Ingrid.

A página do "Helping Hand" também informa uma conta bancária para que os interessados contribuam com associações de imigrantes e de refugiados. Ingrid explicou que, atualmente, as jovens compram doações, como alimentos, e entregam às entidades, mas que, futuramente, a ideia é repassar o dinheiro para as instituições.

Atualmente, o aplicativo possui informações sobre pelo menos uma cidade de cada estado Brasileiro, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

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