O uso de ferramentas como o LinkedIn na procura de emprego é uma prática cada vez mais frequente. Em Portugal, esta rede social é usada por 1,4 milhões de pessoas e 15 mil empresas, cada vez mais atentas ao que surge na internet.
Mas a procura de uma oportunidade dno mercado de trabalho não deve ser feita ao acaso. À Rádio Renascença, o especialista Pedro Caramez explicou que é importante destacar palavras-chave mais técnicas relacionadas com a experiência profissional de cada um, para que as empresas o encontrem com maior facilidade.
E porque “as pessoas devem ter um perfil nas redes sociais compatível com a imagem que querem transmitir para o mercado”, o profissional aconselha que não se coloque informação de forma leviana.
Um estudo da Jobvite indica que 66% das empresas já tiveram em conta erros de gramática, 70% atentaram em mensagens com conteúdo sexual e 83% focaram-se em referências sobre consumo de droga. E assim se fecham portas, em vez de se abrirem.
Quem procura emprego e quer fazer-se valer da ajuda que sites como o LinkedIn podem dar deve ter o perfil atualizado, associar-se a grupos de especialidade e seguir empresas que possam vir a integrar, participando na rede de forma positiva e construtiva. Mais do que responder a anúncios, é importante enviar candidaturas espontâneas de emprego.
Deve também ter em conta que as empresas tecnológicas são as que mais recorrem a esta ferramenta para contratar e que quanto mais alta for a função a ocupar, maior é a propensão para recrutar via LinkedIn.