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Meta autorizou 'bots' de IA baseados em celebridades como Taylor Swift

Uma investigação da Reuters descobriu uma série de ‘bots’ de conversação baseados em celebridades sem a devida autorização. Mais ainda, estes ‘bots’ interagiam com utilizadores menores nas redes sociais da Meta.

Meta autorizou 'bots' de IA baseados em celebridades como Taylor Swift

© Emma McIntyre/TAS24/Getty Images

Miguel Patinha Dias
01/09/2025 09:55 ‧ há 17 horas por Miguel Patinha Dias

Tech

Meta

A Meta permitiu que as suas redes sociais e plataformas digitais - como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp - tivessem ‘bots’ de conversação com a aparência e nomes de celebridades sem a devida autorização.

 

Entre as celebridades ‘representadas’ nas redes sociais estão Taylor Swift, Scarlett Johansson e Selena Gomez e, de acordo com a Reuters, atendiam a vários pedidos dos utilizadores como gerar uma imagem sem qualquer roupa na zona do peito e também insistiam que eram pessoas reais e não Inteligências Artificiais.

Alguns destes ‘bots’ foram gerados por pessoas alheias à Meta mas, de acordo com a investigação da publicação norte-americana, pelo menos três deles foram criados por um funcionário da divisão de Inteligência Artificial da Meta.

Um porta-voz da Meta referiu que estes ‘bots’ criados pelo funcionário da empresa foram desenvolvidos como um teste, mas a Reuters descobriu que estão disponíveis para todos os utilizadores e que já contam com mais de 10 milhões de interações.

Conversas com menores

A investigação da Reuters descobriu também que estes ‘bots’ de conversação estão a ter conversas de teor sexual com menores, criando assim o receio que estejam a ter conversas sobre outros assuntos sensíveis como distúrbios alimentares ou auto-mutilação.

Em resposta ao site TechCrunch, uma representante da Meta afirmou que estes ‘bots’ de conversação estão a ser treinados para evitarem estes temas em conversas com menores. No entanto, as medidas criadas pela gigante tecnológica são ainda temporárias e foram criadas enquanto a Meta desenvolve diretrizes permanentes para estes ‘bots’ de Inteligência Artificial.

Sabe-se que a Meta apagou alguns destes ‘bots’ de conversação que foram descobertos pela Reuters, pelo que os utilizadores terão mais dificuldades em encontrar os exemplos mais problemáticos.

Leia Também: Estiveram menos de um mês na Meta e preferiram voltar à OpenAI

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