O contrato, com duração de seis anos, é um dos maiores até agora assinados pela divisão de cloud do Google desde a sua criação, há 17 anos.
A informação, avançada pela agência France Prece, foi inicialmente revelada pela "The Information", um meio de comunicação especializado no setor das tecnologias, que cita fonte não identificada, próxima do dossier.
Em meados de julho, o presidente da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou a intenção de investir "centenas de milhares de milhões de dólares" em infraestruturas de inteligência artificial, com o objetivo de alcançar um objetivo declarado de construir uma IA mais inteligente do que os humanos.
Os gigantes da tecnologia gastam somas colossais para melhorar os modelos de IA generativa, que exigem enorme poder de computação, chips de computador de ponta e muita energia.
A Meta pretende construir redes informáticas de vários gigawatts, e não pode dar-se ao luxo de ficar mais atrasada do que já está em relação aos líderes do setor, nomeadamente a OpenAI (ChatGPT) e a Google.
O grupo californiano também contratou funcionários da OpenAI, Google e Anthropic, a quem ofereceu bónus substanciais.
Mark Zuckerberg quer formar "a equipa de elite mais talentosa de toda a indústria", com "um poder de computação sem igual no setor", nos seus próprios termos.
A Meta não respondeu a um pedido de comentário da AFP esta quinta-feira.
A Google Cloud, número três em computação remota atrás da AWS (Amazon) e da Microsoft, viu as suas vendas aumentarem 32% no segundo trimestre, ultrapassando os 13 mil milhões de dólares.
"Quase todas as unicórnios (start-ups avaliadas em pelo menos mil milhões de dólares) de IA generativa utilizam a Google Cloud", congratulou-se o presidente da empresa californiana, Sundar Pichai, durante a conferência com analistas no final de julho.
A OpenAI, apesar de ser parceira privilegiada da Microsoft em IA, também assinou recentemente um contrato com o Google Cloud.
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