O GPT-5, apresentado na semana passada, tem capacidade de direcionar a solicitação do utilizador para o tipo de modelo que melhor pode respondê-la, pelo que a sua implementação significou que o GPT-5 era doravante o modelo de referência para as consultas dos utilizadores, tendo a empresa retirado o menu que permite selecionar manualmente o modelo base do 'chatbot'.
Contudo, esta decisão não foi bem recebida pelos assinantes, o que levou o presidente executivo (CEO) da OpenAI, Sam Altman, a recuar nos seus planos e a anunciar mudanças na implementação da versão mais recente do modelo, reconhecendo a reintrodução do modelo GPT-4o, lançado em maio do ano passado, com capacidades multimodais nativas.
Com o regresso do GPT-4o ao ChatGPT, a empresa concentra-se em aumentar os limites para o raciocínio, algo que considera importante, dado o crescimento da utilização deste tipo de modelos.
Na semana passada, a OpenAI anunciou que o ChatGPT iria atingir 700 milhões de utilizadores ativos semanais, representando um crescimento anual de mais de quatro vezes.
Sam Altman justificou a retirada dos modelos antigos devido ao apoio emocional que parte dos utilizadores desenvolveu pela tecnologia, usando-a para terapia, algo que pode ser prejudicial a longo prazo e que foi melhorado na versão mais recente da ferramenta.
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