No documento, o observatório destacou no plano ibérico (liderado pelo IBERIFIER) a existência de 59 páginas fraudulentas no Facebook que fingem ser serviços de transportes públicos em 47 cidades para enganar os cidadãos.
"As publicações destas 59 páginas fraudulentas no Facebook apareceram mais de 900.000 vezes entre janeiro e maio, graças à publicidade paga no Facebook e no Instagram", lê-se na informação divulgada, que acrescenta que o objetivo passa por roubar informações pessoais e bancárias das pessoas.
No caso francês, a organização salienta desinformação sobre a ofensiva militar israelita em Gaza, onde "ressurge a questão da classificação jurídica dos atos perpetrados pelo exército israelita".
Já em Itália e na Alemanha, o conflito na Ucrânia continua a ser o tema mais afetado pela desinformação. Embora as falsas notícias relacionados com este assunto tenham diminuído para metade em relação ao mês anterior, "a desinformação relacionada com a União Europeia e a relacionada com a imigração também estão a diminuir".
Além destes temas, em maio a Alemanha também se viu envolvida em desinformação referente a uma afirmação viral que sugere que todos os desempregados no país são imigrantes.
Na Lituânia, um dos casos de desinformação referente à guerra na Ucrânia prende-se com o facto de as "redes sociais têm apresentado repetidamente vídeos que mostram funcionários dos Centros de Recrutamento Territorial (TRC) da Ucrânia a deter homens nas ruas".
Já na Irlanda, a desinformação dominante em junho afirmava que "os protetores solares podem ser perigosos, impedir a absorção de vitamina D e cozer a pele das pessoas".
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