Apritel: Portugal "não pode ficar para trás" no combate à pirataria

O secretário-geral da Apritel, associação de operadores de comunicações eletrónicas, advertiu hoje à Lusa que Portugal "não pode ficar para trás" no combate à pirataria e deve garantir que não se perdem recursos fundamentais para o país.

Notícia

© Shutterstock

Lusa
15/05/2025 16:06 ‧ há 3 horas por Lusa

Tech

Pirataria

Pedro Mota Soares falava à margem do III Colóquio Internacional sobre Pirataria de Conteúdos Audiovisuais - Inteligência Artificial e Pirataria Digital, organizado pela Polícia Judiciária (PJ)/FEVIP, com apoio da GEDIPE, que está a decorrer no auditório da PJ na sede em Lisboa.

 

"Portugal não pode ficar para trás, Portugal, que marcou muitas vezes aqui o ritmo, tem de dar agora um passo em frente para conseguir garantir que nós não estamos a perder para as nossas indústrias criativas, para o desporto, para o audiovisual, para a própria comunicação social, recursos que são fundamentais para o país", afirmou o responsável.

Mais uma vez, o secretário-geral da Apritel recordou que o país está a perder "muito dinheiro, muita riqueza, face à pirataria", num montande de 250 milhões de euros que são "tirados à economia portuguesa".

"Nós tivemos a capacidade de apresentar um conjunto de iniciativas legislativas, de lei, que garantam que a economia digital, o que se passa no digital, não é um faroeste sem lei", prosseguiu.

Tudo o que tem de ser combatido "'offline' deve ser combatido também 'online'", insistiu Pedro Mota Soares, referindo que por isso mesmo Portugal "tomou muitas medidas, conseguiu avançar".

Mas "a verdade é que nos últimos anos parámos", lamentou, recordando que outros países conseguiram ir mais longe.

"Outros países estão a ter neste momento mecanismos em que as autoridades contactam diretamente os consumidores que estão a frequentar 'sites' piratas, em alguns casos podem ter até um conjunto de advertências ao próprio consumidor", disse.

"Portugal está a ficar para trás. Espanha, Itália, Alemanha, França têm, por exemplo, mecanismos como estes, o Reino Unido tem mecanismos como estes", a Dinamarca também e "estão a ser eficazes a combater a pirataria", rematou Pedro Mosa Soares.

Este evento é organizado pela PJ, FEVIP - Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais, com o apoio da GEDIPE - Associação para a Gestão Coletiva de Direitos de Autor e de Produtores Cinematográficos e Audiovisuais, com a colaboração da Mapinet.

Leia Também: Procura por pirataria em Portugal regista "aumento significativo"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas