O ato de comprar um novo telemóvel não é muitas vezes acompanhado por uma decisão do que fazer com o dispositivo antigo, com muitas pessoas a decidirem simplesmente deixá-lo numa gaveta em casa sob justificação de que pode ‘dar jeito’ em alguma ocasião.
A verdade é que, de acordo com a Swappie, esta prática representa - só na Europa - um desperdício que chega aos 140 mil milhões de euros em telemóveis inativos e “um enorme potencial para a economia circular”.
A Swappie, uma das empresas mais conhecidas no que diz respeito à compra de telemóveis usados e venda de dispositivos recondicionados, aponta para dados da Comissão Europeia para lembrar que há mais de 700 milhões de telemóveis a não serem usados na União Europeia.
No caso de Portugal, a Swappie colaborou num estudo para afirmar que 77% dos consumidores portugueses guardam os seus telemóveis antigos - os quais contêm não só materiais recicláveis como também metais preciosos que podem ser recuperados.
"Promover a reabilitação dos telefones inativos é de extrema importância. Ao reintegrá-los no mercado, desbloqueamos um potencial económico significativo e simultaneamente, contribuímos para a promoção dos recursos, reduzindo de forma substancial o volume de lixo eletrónico (e-waste)”, afirma a Chief Operating Officer da Swappie, Emma Lehikoinen.
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