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Desenvolvido protótipo "extremamente fino" que converte luz solar em energia

Uma equipa internacional, que inclui um investigador da Universidade do Minho (UMinho), desenvolveu um protótipo "extremamente fino" que pode "abrir novas fronteiras" no aproveitamento energético da luz por ser capaz de converter 30% da luz solar em energia elétrica.

Desenvolvido protótipo "extremamente fino" que converte luz solar em energia
Notícias ao Minuto

12:54 - 05/09/14 por Lusa

Tech UMinho

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a academia minhota esclarece que aquele aparelho "de apenas alguns átomos de espessura" tem como "grande inovação a utilização de bandas de energia eletrónica que correm paralelas nos materiais bidimensionais que o formam, em particular a molibdenite, um composto semicondutor que pode vir a substituir o silício em dispositivos eletrónicos".

O trabalho, que acaba de ser publicado na revista "Nature Communicatons", com o título "Photocarrier relaxation pathway in two-dimensional semiconducting transition metal dichalcogenides", desenvolveu "aquele que é um dos dispositivos mais eficazes de sempre a absorver e transformar a luz solar em eletricidade", aponta a UMinho.

"Acreditamos estar a abrir novas fronteiras no aproveitamento energético da luz, nos foto-detetores e na eletrónica do futuro", afirma Ricardo Mendes Ribeiro, do Centro de Física da Escola de Ciências da UMinho.

Este aparelho, realça o texto, "é capaz de converter 30% dos fotões de luz recebidos em energia elétrica.

Segundo o comunicado a aplicação futura daquele protótipo, "extremamente fino face às atuais células solares", inclui "foto-detetores ultrassensíveis para câmaras fotográficas ou vídeo, baterias de 'smartphones' recarregadas à exposição solar e eletrónica flexível para adaptar à roupa, ao plástico e a sistemas biológicos", entre outros.

A UMInho explica ainda que "este campo de investigação está em grande crescimento e vários grupos de todo o mundo têm criado protótipos com a técnica de esfoliação mecânica, usando materiais como o grafeno, para captar os eletrões que se formam quando a luz incide, ou o dissulfato de tungsténio, que absorve a luz e gera esses eletrões".

A pesquiza, além de Ricardo Ribeiro, envolveu dez cientistas das universidades de Quioto (Japão) e Nacional de Singapura".

O cientista português esteve já envolvido no primeiro projeto do género, divulgado em 2013 na revista "Science", que envolveu os "Prémio Nobel do grafeno" Andre Geim e Konstatin Novoselov, entre outros investigadores.

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