Campanha de Donald Trump diz que foi alvo de pirataria informática
A campanha do candidato republicano às presidenciais norte-americanas, Donald Trump, alega que foi alvo de pirataria informática e atribuiu o ato a iranianos que terão tido acesso a "documentos internos delicados", noticiou a Associated Press.
© Brendan Gutenschwager/Anadolu via Getty Images
Tech EUA
A acusação surge um dia depois de a empresa informática Microsoft ter divulgado um relatório no qual são reveladas tentativas de interferência na campanha presidencial norte-americana deste ano, em particular nos últimos seis meses, em "operações russas e mais recentemente em atividades iranianas".
O relatório cita um caso de uma unidade militar iraniana que enviou, em junho, um correio eletrónico maligno a um alto responsável de uma campanha presidencial a partir de uma conta de 'email' de um antigo conselheiro sénior.
Coincidindo com a divulgação deste relatório, o porta-voz da campanha de Donald Trump, Steven Cheung, culpou "fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos" pelo ato de pirataria.
Hoje a publicação Político divulgou informações sobre esse ato de pirataria, dizendo que recebeu de uma conta anónima, em 22 de julho, 'emails' cujo conteúdo continha informações de pesquisa, datadas de fevereiro, sobre o senador JD Vance, que acabaria por ser escolhido como o candidato republicano à vice-presidência, ao lado de Donald Trump.
"Esses documentos foram obtidos ilegalmente" e "pretendiam interferir nas eleições de 2024 e semear o caos no nosso processo democrático", criticou Steven Cheung.
Em resposta ao relatório da Microsoft, a missão iraniana da Organização das Nações Unidas negou qualquer plano de interferência ou autoria de ataques cibernéticos nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcadas para novembro.
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