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Politécnico da Guarda quer aumentar competências digitais em adultos

O Politécnico da Guarda vai liderar um projeto europeu que tem o objetivo de aumentar as competências digitais de adultos para promover estilos de vida saudáveis em pessoas com mais de 50 anos.

Politécnico da Guarda quer aumentar competências digitais em adultos
Notícias ao Minuto

12:08 - 25/01/24 por Lusa

Tech Digitalização

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) explicou hoje que um grupo de docentes e investigadores da instituição vai liderar um projeto europeu "para combater a exclusão digital, aumentar a literacia digital em saúde e promover o envelhecimento saudável em pessoas com mais de 50 anos".

Com o nome "LiterAge4All", o projeto terá a duração de dois anos e meio e será cofinanciado em 250 mil euros pela União Europeia, no âmbito do programa Erasmus +.

O projeto irá desenvolver uma aplicação de TV para ensinar informalmente os adultos a utilizarem computadores e dispositivos móveis, para darem os primeiros passos no mundo digital e, dessa forma, terem acesso a conteúdos digitais sobre saúde.

Segundo Carolina Vila-Chã, docente e investigadora do IPG e coordenadora de uma equipa multidisciplinar para a promoção do envelhecimento saudável, "esta solução surge como um meio potencialmente eficaz para impulsionar a transição digital em adultos mais velhos".

"Ajuda-os a migrar harmoniosamente para dispositivos digitais e tecnológicos e a utilizar corretamente a internet para obterem informação que promova o seu envelhecimento saudável", sublinhou.

Serão ainda desenvolvidas ferramentas de formação de voluntários para ensinar adultos com mais de 50 anos a frequentar cursos 'online' de literacia em saúde e envelhecimento saudável, capacitando-os para reconhecerem fontes fidedignas de informação.

Os cursos vão incluir propostas dos destinatários, que serão ouvidos sobre os interesses e motivações.

O projeto também prevê a compilação de bibliotecas digitais de saúde, com conteúdos que ficarão disponíveis na página do projeto, comum a todas as instituições participantes.

Para além do IPG, integram este projeto a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, a Unidade de Tecnologias da Saúde e da Bioengenharia do Centro de Cirurgia Minimamente Invasiva Jesús Uson (em Cáceres, Espanha), a Fundação para as Oportunidades Digitais de Berlim (Alemanha) e a Universidade de Tecnologia da Silésia (em Gliwice, Polónia).

Carolina Vila-Chã realçou que os relatórios internacionais mostram que os idosos oriundos de zonas rurais apresentam a maior percentagem de não utilizadores da internet.

Na opinião da investigadora, a exclusão desses idosos dos serviços digitais deve-se a obstáculos associados à utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC), como a falta de interesse e de competências para a utilização da internet.

O Politécnico disse que, de acordo com a Associação Internacional de Segurança Social, a combinação de meios digitais e não digitais na disponibilização de informação é a melhor abordagem para promover a inclusão e a adesão das pessoas mais velhas a atividades de literacia digital.

E as duas abordagens melhoram as competências digitais para encontrar estilos de vida que promovem o envelhecimento saudável.

Leia Também: Papa alerta para riscos da IA e pede tratado internacional

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