Ciberataque? Serviço de Saúde da Madeira em "restabelecimento gradual"

O Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) indicou hoje que se mantém o restabelecimento gradual dos serviços essenciais para acesso ao sistema informático por parte dos profissionais, após o ciberataque de domingo.

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Lusa
12/08/2023 20:21 ‧ 12/08/2023 por Lusa

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Ciberataque

"O Sesaram informa que se mantém o restabelecimento gradual, seguro e tecnicamente possível, de serviços essenciais para o acesso ao sistema informático por parte dos profissionais, de acordo com as instruções técnicas", lê-se num comunicado enviado às redações.

O Serviço Regional de Saúde adianta que efetuou "a recuperação parcial de sistemas de gestão de recursos humanos, serviços farmacêuticos e aprovisionamento".

A instituição recorda, igualmente, que na sexta-feira, "foi possível dispor da agenda eletrónica", possibilitando a marcação de atos de saúde.

Na nota, o Sesaram mantém o apelo aos utentes que se desloquem às unidades de saúde, por diferentes motivos, que se façam acompanhar de toda a informação clínica que tenham na sua posse, sejam relatórios de exames, análises clínicas, medicação ou notas de alta.

Em declarações aos jornalistas na sexta-feira, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou que o executivo vai reforçar em 15 milhões de euros o investimento na cibersegurança do Serviço de Saúde da região e assegurou que não cede "a chantagistas".

"Não temos qualquer condição, mesmo até do ponto de vista político, ético e moral, para estar a ceder a chantagistas", disse Miguel Albuquerque, referindo-se a um eventual pedido de resgate por parte dos autores do ataque, sinalizado às 08h11 de domingo e que provocou uma "disfunção na rede informática" do Sesaram.

O chefe do executivo insular não confirmou, porém, se o pedido de resgate foi feito.

Na segunda-feira, o Serviço Cibersegurança do Governo Regional indicou que o tempo de recuperação do ciberataque ao Sesaram será "prolongado" e apelou aos utentes para tomarem "cuidados redobrados" no acesso à informação.

A Polícia Judiciária e o Centro Nacional de Cibersegurança estão a investigar o ciberataque.

Leia Também: Após ciberataque, Governo da Madeira garante não ceder a "chantagistas"

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