Entre terça-feira e sábado há três sessões grátis por dia, adequadas a público infanto-juvenil ou adulto. Na sexta, à noite, será possível pernoitar no planetário e "Acampar sob as estrelas" e, no sábado, às 22:00, visiona-se pela última vez no sistema analógico da cúpula de Espinho o filme "Viagem a um buraco negro".
"Esta é uma forma de nos despedirmos em grande do sistema de projeção atual e dar as boas-vindas ao Sistema Digital 2D e 3D, que será inaugurado em setembro", explica fonte do Planetário do Centro Multimeios de Espinho, em comunicado.
O novo mecanismo digital anunciado para a cúpula terá, por sua vez, "um avançado simulador que vai permitir fazer viagens mais realistas pela Terra, pelo Sistema Solar e pelas estrelas, até aos confins do Universo".
A mesma fonte recorda que o sistema analógico do Planetário de Espinho está em funcionamento há 14 anos, tendo projetado conteúdos estrangeiros e também produções próprias, como "A Química do Universo".
O mecanismo estava apto a funcionar sobretudo em cúpula parcial, sendo que, para realização do Festival de Cinema Imersivo organizado pela equipa técnica da casa, por exemplo, o equipamento de projeção era requisitado a estruturas norte-americanas especificamente para esse efeito.
Agora, o Planetário passará a projetar os seus conteúdos em toda a envolvência da sua plateia de 80 lugares, ocupando até 360 por 360 graus do campo de visão dos espetadores. A imagem será em alta resolução e há a opção de ser exibida em formato estereoscópico (3D).
"Esta mudança vai oferecer ao público conteúdos diferentes e de grande qualidade, tanto na área da Astronomia e de outras ciências, como no âmbito das artes e do entretenimento", afirma a fonte do Planetário.
"Uma das transformações mais relevantes é o grande impacte que o novo sistema terá junto do visitante, quer pelo teor dos conteúdos projetados, quer pela sua natureza imersiva", realça. "Ao ver-se rodeado por imagens em movimento a 360 graus, o espectador vai sentir-se parte integrante da própria ação", garante.