China sanciona redes sociais por difusão de "informação prejudicial"
As autoridades chinesas sancionaram diversas redes sociais do país por divulgação de "informação prejudicial" e incumprimento das "obrigações de gerir a informação publicada pelos utilizadores", adiantou hoje a agência para a Administração do Ciberespaço da China.
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Em causa estão conteúdos relacionados com "pornografia, jogos de azar, superstições e prostituição", tendo as sanções sido aplicadas no primeiro trimestre de 2023 às redes sociais Weibo (o equivalente chinês do Twitter, que está bloqueado na China) e Douban, e ao motor de busca Baidu.
Os responsáveis por estas plataformas "foram intimados a apresentar os problemas existentes às autoridades do ciberespaço e a corrigi-los", explicou a administração num comunicado citado pela EFE.
A instituição informou ainda que, durante os primeiros três meses do ano, as autoridades ordenaram o encerramento de 55 aplicações e a cessação de atividade de 4.208 'sites' "ilegais".
Em março, a agência anunciou que, durante 2023, iria lançar uma série de campanhas especiais para "limpar" a Internet e "retificar" problemas como a manipulação de informação através de contas falsas e ataques contra empresas privadas.
A China é o país com mais utilizadores de Internet no mundo (mais de mil milhões) e um dos que exerce maior controlo sobre os conteúdos 'online', visível através do bloqueio de algumas das maiores plataformas 'online' do mundo, como Google, Facebook, Twitter e YouTube.
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