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Nova Zelândia proíbe TikTok nos aparelhos de deputados

A Nova Zelândia decidiu proibir o uso da aplicação da rede social chinesa TikTok nos aparelhos oficiais disponibilizados aos membros do parlamento, disseram hoje as autoridades, seguindo medidas semelhantes aplicadas em outros países.

Nova Zelândia proíbe TikTok nos aparelhos de deputados
Notícias ao Minuto

07:35 - 17/03/23 por Lusa

Tech TikTok

A proibição irá cobrir todos os dispositivos com acesso à rede de Internet do parlamento da Nova Zelândia, disse à agência de notícias France-Press Rafael Gonzalez-Montero, um funcionário parlamentar.

A proibição irá entrar em vigor a 31 de março.

O jornal The Wall Street Journal avançou, na quarta-feira, que o Comité para o Investimento Estrangeiro dos EUA, parte do Departamento do Tesouro, ameaçou banir a 'aplicação' do mercado norte-americano, a menos que os seus proprietários, a ByteDance Ltd., com sede em Pequim, venda a posição.

"Se proteger a segurança nacional é o objetivo, o desinvestimento não resolve o problema: uma mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou acesso", reagiu Maureen Shanahan, porta-voz do TikTok.

Na quinta-feira, o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Wenbin acusou os Estados Unidos de espalharem desinformação e alegou que Washington não apresentou quaisquer provas de que o TikTok constitui uma ameaça à sua segurança nacional.

No final de fevereiro, a Casa Branca deu às agências federais 30 dias para eliminar o TikTok de todos os dispositivos governamentais. Algumas agências, incluindo os Departamentos de Defesa, Segurança Interna e o Departamento de Estado já tinham restrições em vigor.

Também o governo federal belga decidiu na semana passada proibir o uso da TikTok nos aparelhos oficiais dos seus funcionários, depois do Canadá e da Comissão Europeia tomarem decisões semelhantes.

O TikTok é usado por dois terços dos adolescentes nos EUA, mas há preocupação crescente de que Pequim possa obter controlo dos dados de utilizadores norte-americanos e que a 'app' sirva para difundir propaganda pró-Pequim.

A China proíbe a maioria das redes sociais estrangeiras, incluindo Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e o próprio TikTok, que está presente no país através da versão doméstica, designada Douyin.

Leia Também: China acusa EUA de espalharem desinformação e suprimirem app TikTok

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