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Chineses dizem adeus, talvez para sempre, ao 'World of Warcraft'
A Blizzard, que detém os direitos sobre o jogo, não chegou a acordo para a renovação do contrato de divulgação na China. O país têm milhões de jogadores online.
© Getty Images
Tech Videojogos
Os fãs do popular jogo 'World of Warcraft' na China vão ter de se despedir, na terça-feira, do mundo fictício de Azeroth, talvez de forma permanente, depois de uma disputa entre a empresa detentora do jogo e da parceira de divulgação chinesa falharem a renovação de um acordo para manter o jogo 'vivo' no país.
O 'World of Warcraft' é um dos maiores jogos online do mundo, crescendo em popularidade a partir de 2001. O jogo é conhecido pelos seus utilizadores por ser muito viciante, com milhões de jogadores a criarem personagens num mundo de fantasia medieval e a manterem-se ativos durante centenas (ou mesmo milhares) de horas.
O jogo é tão popular que, anualmente, surgem dezenas de convenções por todo o mundo, juntando fãs do mundo do 'roleplay' e jogadores.
Depois de uma disputa negocial, a Blizzard - a empresa norte-americana responsável pelo desenvolvimento de alguns dos jogos mais populares de sempre -, não renovou o contrato com a NetEase, uma empresa chinesa que disponibiliza o jogo através dos seus servidores.
Isto porque, por lei, as empresas de videojogos estrangeiras têm de fazer uma parceria com empresas chinesas para entrar no mercado.
O jogo está disponível na China desde 2008 mas, depois de 14 anos, os servidores onde funciona o 'World of Warcraft' serão desligados à meia-noite local desta terça-feira.
Na rede social Weibo, a plataforma chinesa que se assemelha ao Twitter, vários utilizadores lamentaram o fim do jogo, especialmente enfatizando as longas horas que gastaram no jogo.
Na semana passada, a Blizzard ainda tentou obter uma permissão temporária para manter o jogo 'vivo', durante seis meses, mas a NetEase recusou. A empresa garante, citada pelo The Guardian, que procurará que esta seja apenas uma "suspensão temporária infeliz" e vai continuar a procurar parceiros que "partilhem os mesmos valores", para continuar a disponibilizar os seus jogos na China - além do 'World of Warcraft', a Blizzard é a detentora dos direitos de 'Overwatch' e 'Diablo III'.
Leia Também: Microsoft respondeu à tentativa de bloquear compra da Activision Blizzard
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