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Maioria das vítimas de 'ransomware' admite que pagariam resgate a hackers

Relatório da Kaspersky revela ainda as principais tendências deste tipo de ataque informático para 2022.

Maioria das vítimas de 'ransomware' admite que pagariam resgate a hackers
Notícias ao Minuto

09:48 - 13/05/22 por Miguel Dias

Tech Segurança

A empresa de segurança Kaspersky lançou um novo relatório sobre a forma como são vistos os ataques de ‘ransomware’ pelos líderes de empresas. O relatório serve para assinalar o Dia Mundial Contra o Ransomware nesta quinta-feira, dia 12, e aponta ainda para as principais tendências deste tipo de ataque informático em 2022.

O ataque de ‘ransomware’ consiste em invadir sistemas e ‘sequestrar’ dados por via de encriptação, tornando-os inacessíveis às respetivas empresas. Normalmente só com o pagamento de um resgate da parte das empresas é que é possível voltar a obter estes dados.

Neste relatório é indicado que 88% das empresas que já sofreram um ataque de ‘ransomware’ tomariam a decisão de pagar pelo resgate caso voltassem a ser vítimas deste tipo de ciberataque.

“O ransomware tornou-se uma ameaça crítica para as organizações. Surgem regularmente novas versões de ataque e os grupos APT utilizam-nas em ataques avançados. Até mesmo uma infeção acidental pode causar problemas a uma empresa. E como se trata da continuidade de um negócio, os executivos são forçados a tomar decisões difíceis sobre o pagamento ou não do resgate”, afirmou o vice-presidente da Kaspersky, Sergei Martsynkyan.

A Kaspersky adianta ainda que, para 2022, é esperado que os atacantes queiram ganhar “capacidades multiplataforma”, ou seja, que tenham o objetivo de “visar o maior número possível de sistemas com o mesmo ‘malware’”. Haverá ainda uma tentativa de fazer “‘rebrandings regulares” para tentar desviar a atenção das autoridades especializadas.

Por fim, a terceira e última tendência detetada pela empresa de segurança é o impacto da “situação geopolítica e do conflito na Ucrânia”, o que poderá afetar o panorama de ‘ransomware’ entre quem faz uso deste tipo de ciberataque.

Leia Também: Impresa. "Se calhar nunca vamos saber a razão por trás deste ataque"

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