Serviço Opto "está novamente disponível em todas as plataformas"
O serviço de 'streaming' Opto "está novamente disponível em todas as plataformas", anunciou hoje a Impresa, depois do ataque informático sofrido pela dona da SIC ter ditado a sua indisponibilidade temporária.
© Opto / Sic
Tech Impresa
"A Opto está novamente disponível em todas as plataformas (em opto.sic.pt, 'smartphones' e 'tablets' android e iOS, chromecast e iOS, e nas mais recentes 'smart TV' da Samsung e da LG)", refere o grupo, em comunicado, sobre a aposta 'streaming' da SIC.
Depois do ataque informático sofrido pela Impresa "ter ditado a indisponibilidade temporária da Opto, o grupo continuará a trabalhar para levar a todos a plataforma nas melhores condições, apesar de o serviço ainda poder ter alguns constrangimentos e poder sofrer alguns atrasos no carregamento dos conteúdos nestes próximos dias", adianta a Impresa.
"Aos subscritores 'premium' da Opto não será cobrado o valor correspondente ao tempo em que a plataforma esteve indisponível e será atribuída uma oferta do serviço durante 30 dias", salienta.
Em 02 de janeiro, os 'sites' do grupo Impresa foram alvo de um ciberataque que, segundo a dona da SIC, teve como autor o grupo Lapsus$, que realizou uma intrusão na rede interna, bem como nos meios de controlo da plataforma de 'cloud' (AWS) utilizada" pela empresa.
Depois de mais dois dias em baixo, os 'sites' do Expresso e da SIC Notícias voltaram a estar novamente no 'ar' através de https://expresso.pt e https://sicnoticias.pt, os quais vão funcionar "de forma provisória", segundo a Impresa.
Nesse mesmo dia, em 05 de janeiro, o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão reconheceu que demoraria algum tempo para que a normalidade de todas as operações ser reposta.
Desde o ataque, a Impresa tem trabalhado com as autoridades competentes, nomeadamente com a Polícia Judiciária e com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), como também foram contratadas empresas especializadas para auxiliar os departamentos internos do grupo.
O Ministério Público está a investigar o ataque informático como também a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) investiga a violação de dados pessoais na sequência do ciberataque.
Até ao momento, "não foi efetuado qualquer pedido de pagamento (resgate)", asseverou a Impresa, em 05 de janeiro.
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