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Procurador de Washington acusa Amazon de práticas anticoncorrenciais
O procurador da capital dos EUA, Washington, lançou terça-feira um processo contra a Amazon, que é acusada de limitar a concorrência no comércio eletrónico.
© ED JONES/AFP via Getty Images
Tech Amazon
"O comportamento da Amazon e a sua quota de mercado provam a sua intenção de construir um monopólio e indicam uma perigosa probabilidade de sucesso", detalhou o procurador Karl Racine, na sua queixa.
Racine criticou o conglomerado do comércio eletrónico por impedir as empresas de venderem os seus produtos mais baratos algures que não na sua plataforma. Reclamou indemnizações, juros e medidas para proibir este género de práticas no futuro.
"A Amazon utilizou a sua posição dominante no mercado da distribuição na internet para ganhar a qualquer preço", indignou-se, em mensagem distribuída na rede social Twitter.
O grupo de Seattle "maximiza os seus lucros à custa dos vendedores e consumidores forçados a pagar preços artificialmente elevados, ao mesmo tempo prejudica a concorrência e a inovação", prosseguiu.
As grandes empresas tecnológicas estão sob uma pressão sem precedentes das autoridades dos EUA sobre as suas práticas consideradas anticoncorrenciais, depois de intervenções similares na Europa.
A Google e a Facebook são alvo de processos incidentes sobre os seus "monopólios", designadamente sobre a publicidade. Vários outros processos incidem sobre a Apple e a Amazon, acusadas de serem ao mesmo tempo juízes e parte interessada nas suas plataformas respetivas.
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, parece decidido a questionar o poder que acumularam nos seus setores, graças até ao período da pandemia, que tornou os seus serviços ainda mais preponderantes nos hábitos quotidianos de consumidores e cidadãos.
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